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05/03/2004 - 13h12

Guinle teria seduzido Marilyn Monroe e Rita Hayworth

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da Folha Online

O mais famoso playboy do Brasil, Jorginho Guinle, era um "bon vivant" que na juventude seduziu muitas beldades. Guinle disse que teve encontros com Marilyn Monroe e que namorou as atrizes Rita Hayworth, Jane Mansfield e Veronica Lake, entre outras. Guinle morreu nesta sexta-feira, aos 88 anos, no Rio, vítima de um aneurisma na aorta abdominal.

O playboy afirmou que, a primeira vez que encontrou Marilyn, antes de ser famosa, foi em 1947. "Conheci na casa de amigos meus onde sempre havia várias moças dos estúdios [cinematográficos de Hollywood]. Foi aí que transamos", disse em entrevistas.

O playboy nasceu em 1916, em plena "belle époque". Quando tinha sete anos, seu tio, o empresário Octávio Guinle, fundou o Copacabana Palace Hotel, no Rio.

A.C.Fernandes/FI
O playboy Guinle
De família rica --os Guinle ganharam a concessão, por 90 anos, para construção e exploração das Docas de Santos-- , o playboy passou a vida viajando para Europa e Estados Unidos, onde participou de diversas festas e conheceu muitos atores e diretores de cinema famosos. Fez amigos e passou a trazê-los ao Brasil.

Os primeiros foram, segundo ele, Joan Fontaine, Mary Pickford e Jeanette Mac Donald, para o festival do quartocentenário de São Paulo, em 1954. Para o Carnaval do Rio, trouxe Gina Lollobrigida, Zsa Zsa Gabor, Susan Hayward, Kim Novak e Rita Hayworth.

Rita e Guinle se conheceram em Hollywood, quando ela ainda era casada com Ed Judson. Conforme o playboy, a atriz gostava de falar, de contar sobre sua vida e ansiedades. Em 1949, Rita já era famosa por ter interpretado "Gilda". Tempos depois, eles se encontraram novamente. Foi quando Guinle a convidou para o Carnaval do Rio em 1962. "Entre um baile no Golden Room do Copa e uma festa havaiana no Iate Club que surgiu um breve romance. Aconteceu num barco que estava a seco na garagem do Iate, e foi tudo muito bonito e romântico", afirmou em entrevistas.

Guinle sempre esbanjou muito e não trabalhou.

Até a morte de seu pai, em 1969, as aventuras de Guinle eram patrocinadas por grandes mesadas. Depois, manteve seu padrão de vida com a venda dos bens que herdou e, que, aos poucos, foram se acabando.

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