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08/03/2004
-
15h24
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio
A idéia de o Exército ocupar as ruas do Rio por causa da onda de violência que tomou conta da cidade no final de semana foi rejeitada pelo ministro da Defesa, José Viegas Filho. Segundo ele, o Exército só poderia atuar em condições excepcionais por ordem do presidente da República.
"Este é um assunto de competência da polícia, do Ministério da Justiça. As Forças Armadas não são treinadas para operações de rua. Isso poderia trazer resultados menos positivos do que a população poderia esperar. Temos de concentrar nossos esforços na recuperação das condições de segurança", disse.
Tentativa de assalto, emboscadas e confrontos entre criminosos e policiais deixaram um saldo de pelo menos 12 mortos e cinco feridos entre a noite de sexta-feira até a tarde de sábado.
O fato mais grave ocorreu na favela Nelson Mandela, em Manguinhos (zona norte). Um confronto envolvendo PMs e traficantes causou a morte de cinco supostos criminosos. Durante o tiroteio, a avenida Leopoldo Bulhões, próxima à favela e conhecida como "faixa de Gaza", permaneceu fechada.
"As Forças Armadas não se destinam a proteger a população de ataques de marginais. Esta função compete à polícia", afirmou o ministro.
Viegas participou nesta segunda-feira de uma almoço na Associação Comercial do Rio de Janeiro.
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Ministro descarta atuação do Exército no Rio
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da Folha Online, no Rio
A idéia de o Exército ocupar as ruas do Rio por causa da onda de violência que tomou conta da cidade no final de semana foi rejeitada pelo ministro da Defesa, José Viegas Filho. Segundo ele, o Exército só poderia atuar em condições excepcionais por ordem do presidente da República.
"Este é um assunto de competência da polícia, do Ministério da Justiça. As Forças Armadas não são treinadas para operações de rua. Isso poderia trazer resultados menos positivos do que a população poderia esperar. Temos de concentrar nossos esforços na recuperação das condições de segurança", disse.
Tentativa de assalto, emboscadas e confrontos entre criminosos e policiais deixaram um saldo de pelo menos 12 mortos e cinco feridos entre a noite de sexta-feira até a tarde de sábado.
O fato mais grave ocorreu na favela Nelson Mandela, em Manguinhos (zona norte). Um confronto envolvendo PMs e traficantes causou a morte de cinco supostos criminosos. Durante o tiroteio, a avenida Leopoldo Bulhões, próxima à favela e conhecida como "faixa de Gaza", permaneceu fechada.
"As Forças Armadas não se destinam a proteger a população de ataques de marginais. Esta função compete à polícia", afirmou o ministro.
Viegas participou nesta segunda-feira de uma almoço na Associação Comercial do Rio de Janeiro.
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