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08/03/2004
-
19h12
da Folha Online
Uma operação realizada pela Polícia Federal prendeu, nesta segunda-feira, 15 pessoas, em São Paulo e Rondônia, acusadas de formar uma quadrilha internacional de contrabandistas de pedras preciosas.
Entre os presos estão um agente e um delegado da Polícia Civil de Rondônia, um policial federal, empresários, advogados, contadores e índios, além de Marcos Glikas, considerado um dos maiores contrabandistas de pedras preciosas do Brasil.
Glikas, o alvo principal da operação, já havia sido preso anteriormente em Nova York, por determinação da Justiça americana, pelo crime de lavagem de dinheiro. Solto após o pagamento de uma fiança, ele retornou para o Brasil.
Operação
De acordo com a PF, a operação, batizada de "Kimberley" --nome do certificado exigido para a comercialização internacional de diamantes--, foi iniciada há cerca de um ano. Ela detectou que caciques de uma tribo que ocupam a reserva indígena Roosevelt, em Rondônia, promoviam o garimpo ilegal dentro das terras.
Após o acúmulo de um lote de diamantes, os índios repassavam as pedras a Glikas, que as buscava dentro da reserva indígena em uma aeronave.
O policial civil era responsável pela segurança física e intermediação das ações de Glikas. Da reserva, as pedras eram levadas para São Paulo, onde, com o auxílio do policial federal, ele conseguia fazer a retirada dos diamantes burlando a fiscalização da Receita Federal e da PF.
As investigações apuraram que apenas em uma transação o empresário paulista vendeu um lote de diamantes no valor de US$ 1,8 milhão a receptadores belgas.
Encaminhado para a Superintendência da Polícia Federal de São Paulo, Glikas vai responder pelos crimes de formação de quadrilha, receptação, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, crimes ambientais e contrabando.
Especial
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PF prende quadrilha acusada de contrabandear pedras preciosas
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Uma operação realizada pela Polícia Federal prendeu, nesta segunda-feira, 15 pessoas, em São Paulo e Rondônia, acusadas de formar uma quadrilha internacional de contrabandistas de pedras preciosas.
Entre os presos estão um agente e um delegado da Polícia Civil de Rondônia, um policial federal, empresários, advogados, contadores e índios, além de Marcos Glikas, considerado um dos maiores contrabandistas de pedras preciosas do Brasil.
Glikas, o alvo principal da operação, já havia sido preso anteriormente em Nova York, por determinação da Justiça americana, pelo crime de lavagem de dinheiro. Solto após o pagamento de uma fiança, ele retornou para o Brasil.
Operação
De acordo com a PF, a operação, batizada de "Kimberley" --nome do certificado exigido para a comercialização internacional de diamantes--, foi iniciada há cerca de um ano. Ela detectou que caciques de uma tribo que ocupam a reserva indígena Roosevelt, em Rondônia, promoviam o garimpo ilegal dentro das terras.
Após o acúmulo de um lote de diamantes, os índios repassavam as pedras a Glikas, que as buscava dentro da reserva indígena em uma aeronave.
O policial civil era responsável pela segurança física e intermediação das ações de Glikas. Da reserva, as pedras eram levadas para São Paulo, onde, com o auxílio do policial federal, ele conseguia fazer a retirada dos diamantes burlando a fiscalização da Receita Federal e da PF.
As investigações apuraram que apenas em uma transação o empresário paulista vendeu um lote de diamantes no valor de US$ 1,8 milhão a receptadores belgas.
Encaminhado para a Superintendência da Polícia Federal de São Paulo, Glikas vai responder pelos crimes de formação de quadrilha, receptação, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, crimes ambientais e contrabando.
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