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11/03/2004
-
23h34
LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Salvador
Um acordo na Justiça entre o GGB (Grupo Gay da Bahia) e a Abanat (Associação Baiana de Naturismo) quebrou uma rotina de seis anos --a proibição de homossexuais freqüentarem a praia de Massarandupió (134 km de Salvador).
Desde que foi fundada, há seis anos, a praia naturista permitia apenas a entrada de casais convencionais. Homens e mulheres desacompanhados não tinham acesso ao local, assim como casais de homossexuais.
Inconformado com a restrição, o GGB ingressou com uma ação na Justiça no final do ano passado. Nesta quarta-feira (10), no Ministério Público, representantes do entidade e da Abanat chegaram a um consenso. Pelo acordo, a Abanat tem dois dias para retirar as placas de sinalização que restringem o acesso à praia, uma faixa de dois quilômetros de areia.
Caso contrário, a Abanat deverá pagar uma multa de dez salários mínimos --o valor (R$ 2.400) deverá ser revertido para a Associação de Moradores e Amigos de Massarandupió.
"Não queremos uma praia exclusiva para os homossexuais. O que nós defendemos é que a Constituição seja cumprida", disse o presidente do GGB, Marcelo Cerqueira, 34.
O presidente da Abanat, Miguel Vasco Calmon Gama, 55, disse que também ficou satisfeito com o acordo. "No começo, tentamos disciplinar a freqüência à praia. Agora, queremos apenas que as pessoas se comportem corretamente."
Gays ganham permissão para freqüentar praia naturista na Bahia
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da Agência Folha, em Salvador
Um acordo na Justiça entre o GGB (Grupo Gay da Bahia) e a Abanat (Associação Baiana de Naturismo) quebrou uma rotina de seis anos --a proibição de homossexuais freqüentarem a praia de Massarandupió (134 km de Salvador).
Desde que foi fundada, há seis anos, a praia naturista permitia apenas a entrada de casais convencionais. Homens e mulheres desacompanhados não tinham acesso ao local, assim como casais de homossexuais.
Inconformado com a restrição, o GGB ingressou com uma ação na Justiça no final do ano passado. Nesta quarta-feira (10), no Ministério Público, representantes do entidade e da Abanat chegaram a um consenso. Pelo acordo, a Abanat tem dois dias para retirar as placas de sinalização que restringem o acesso à praia, uma faixa de dois quilômetros de areia.
Caso contrário, a Abanat deverá pagar uma multa de dez salários mínimos --o valor (R$ 2.400) deverá ser revertido para a Associação de Moradores e Amigos de Massarandupió.
"Não queremos uma praia exclusiva para os homossexuais. O que nós defendemos é que a Constituição seja cumprida", disse o presidente do GGB, Marcelo Cerqueira, 34.
O presidente da Abanat, Miguel Vasco Calmon Gama, 55, disse que também ficou satisfeito com o acordo. "No começo, tentamos disciplinar a freqüência à praia. Agora, queremos apenas que as pessoas se comportem corretamente."
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