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13/03/2004 - 09h37

Associação vê falha na segurança dos magistrados e pede reforço

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da Folha Online

O assassinato do juiz-corregedor de Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo), Antonio José Machado Dias, há um ano, expôs que a fragilidade na segurança não afeta apenas a sociedade, mas também os representantes da Justiça no país.

Segundo o presidente da Associação Paulista de Magistrados, desembargador Celso Limonge, 62, apesar das reivindicações da associação, nem o TJ (Tribunal de Justiça) nem o governo do Estado têm tomado grandes providências no que diz respeito à segurança dos juízes.

"Não foi feita muita coisa. Muitos fóruns hoje contam com detectores de metal e só. Não houve mais nada. Não existe escolta a menos que haja ameaça muito concreta contra um juiz", disse.

Para Limonge, a segurança dos juízes poderia ser melhor reforçada se o governo, por exemplo, oferecesse carros blindados a preços mais baixos. "Juiz não tem dinheiro para comprar carro blindado. Aliás, carro blindado até a polícia deveria ter", afirmou.

A associação procura prestar auxílio aos juízes promovendo palestras com policiais e pessoas especializadas em segurança, cursos de tiros e até mesmo a compra de armas para os que solicitam.

De acordo com Limonge, a associação desconhece no momento caso de juízes que estejam sendo ameaçados por criminosos.

TJ

Segundo o TJ de São Paulo, as normas implantadas após o crime continuam em vigor: os prédios dos fóruns receberam detectores de metal e juízes-corregedores têm escolta. Outros juízes, que sentirem necessidade de escolta, também podem solicitar à presidência do tribunal.

A reportagem não conseguiu localizar um responsável no governo do Estado para comentar o assunto.
 

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