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13/03/2004
-
09h38
da Folha Online
Um inquérito investiga o envolvimento do PCC (Primeiro Comando da Capital) na morte do juiz-corregedor de Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo), Antonio José Machado Dias, ocorrida no dia 14 de março de 2003. Até o momento, três acusados de participar do assassinato foram presos.
A facção é apontada pela polícia como a mandante do assassinato. A hipótese é reforçada pela apreensão, após a morte do juiz, de um bilhete que ligaria o PCC ao assassinato.
O papel foi interceptado por um agente da penitenciária de segurança máxima de Avaré (262 km de SP) quando era lançado de uma cela para outra, com a ajuda de uma linha. Em Avaré, os presos ficam em celas isoladas.
A polícia acredita que o bilhete era destinado a um dos líderes do PCC Marcos Willian Herbas Camacho, o Marcola, e seria um recado em código para avisar sobre a morte do juiz.
"Paralelo a tudo o que foi feito até agora, existe um inquérito para investigar se há a atuação de outras pessoas ou se foi o PCC que matou o juiz", disse o presidente da Associação Paulista de Magistrados, desembargador Celso Limonge, 62.
Acusados
A polícia prendeu três dos quatro acusados de participar direta ou indiretamente da morte do juiz: Reinaldo Teixeira dos Santos, 24, o Funchal, Ronaldo Dias, conhecido como Chocolate, e João Carlos Rangel Luisi, o Jonny.
Funchal, foi preso em setembro do ano passado em Angra dos Reis, no Rio. Ele é acusado de atirar contra dias. Chocolate foi preso no dia 7 de agosto na zona sul de São Paulo, após escapar de um cerco da polícia no litoral.
Já Jonny, é acusado de comprar o Fiat Uno, um dos carros usados pelos criminosos no ataque ao juiz.
O quarto acusado, Adilson Daghia, conhecido como Di, que teria conduzido um dos dois carros utilizados na ação, permanece foragido.
Segundo o desembargador Limonge, o juiz de Presidente Prudente pediu transferência do julgamento de Jonny para São Paulo. "O juiz pediu o desaforamento para São Paulo, talvez por causa das peculiaridades do processo", disse.
O desaforamento (mudança de um processo de um foro para outro) ocorre quando o júri se mostra suspeito seja contra o réu, seja a favor. Com isso, o mesmo pode acontecer com os processos dos outros acusados.
Os quatro foram denunciados por homicídio qualificado por motivo torpe e emboscada. Eles podem pegar de 12 a 30 anos de prisão em regime fechado. Todos devem ir a júri popular.
Inquérito investiga participação do PCC na morte de juiz em SP
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Um inquérito investiga o envolvimento do PCC (Primeiro Comando da Capital) na morte do juiz-corregedor de Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo), Antonio José Machado Dias, ocorrida no dia 14 de março de 2003. Até o momento, três acusados de participar do assassinato foram presos.
A facção é apontada pela polícia como a mandante do assassinato. A hipótese é reforçada pela apreensão, após a morte do juiz, de um bilhete que ligaria o PCC ao assassinato.
O papel foi interceptado por um agente da penitenciária de segurança máxima de Avaré (262 km de SP) quando era lançado de uma cela para outra, com a ajuda de uma linha. Em Avaré, os presos ficam em celas isoladas.
A polícia acredita que o bilhete era destinado a um dos líderes do PCC Marcos Willian Herbas Camacho, o Marcola, e seria um recado em código para avisar sobre a morte do juiz.
"Paralelo a tudo o que foi feito até agora, existe um inquérito para investigar se há a atuação de outras pessoas ou se foi o PCC que matou o juiz", disse o presidente da Associação Paulista de Magistrados, desembargador Celso Limonge, 62.
Acusados
A polícia prendeu três dos quatro acusados de participar direta ou indiretamente da morte do juiz: Reinaldo Teixeira dos Santos, 24, o Funchal, Ronaldo Dias, conhecido como Chocolate, e João Carlos Rangel Luisi, o Jonny.
Funchal, foi preso em setembro do ano passado em Angra dos Reis, no Rio. Ele é acusado de atirar contra dias. Chocolate foi preso no dia 7 de agosto na zona sul de São Paulo, após escapar de um cerco da polícia no litoral.
Já Jonny, é acusado de comprar o Fiat Uno, um dos carros usados pelos criminosos no ataque ao juiz.
O quarto acusado, Adilson Daghia, conhecido como Di, que teria conduzido um dos dois carros utilizados na ação, permanece foragido.
Segundo o desembargador Limonge, o juiz de Presidente Prudente pediu transferência do julgamento de Jonny para São Paulo. "O juiz pediu o desaforamento para São Paulo, talvez por causa das peculiaridades do processo", disse.
O desaforamento (mudança de um processo de um foro para outro) ocorre quando o júri se mostra suspeito seja contra o réu, seja a favor. Com isso, o mesmo pode acontecer com os processos dos outros acusados.
Os quatro foram denunciados por homicídio qualificado por motivo torpe e emboscada. Eles podem pegar de 12 a 30 anos de prisão em regime fechado. Todos devem ir a júri popular.
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