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15/03/2004
-
21h43
da Agência Folha
da Folha Online
Ao deixar por momentos a Superintendência da Polícia Federal em Porto Alegre, na zona norte da capital gaúcha, para ir ao IML (Instituto Médico Legal) se submeter a exame de corpo de delito, o empresário e ex-deputado federal Sérgio Naya falou suas únicas palavras durante a tarde.
"Eu ia pegar um empréstimo de US$ 5 milhões para pagar essa gente toda", disse ele, referindo-se às vítimas do edifício Palace 2, que desabou em fevereiro de 1998 no Rio de Janeiro.
Naya foi preso pela "operação padrão" da Polícia Federal na madrugada desta segunda-feira no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, quando tentava viajar para o Uruguai. Ele teve a prisão preventiva decretada pela 34ª Vara Criminal do Rio na semana passada.
O advogado João Carlos Escosteguy, que diz ser apenas amigo de Naya --os procuradores do empresário pertencem, segundo ele, a escritórios do Rio e de Brasília-- e o acompanhava no vôo até Porto Alegre, disse que o empresário iria a Montevidéu para tomar financiamento, justamente com o objetivo de saldar dívidas com vítimas, parentes de vítimas e ex-moradores do Palace 2.
"Quando o vi, nesta manhã, ele estava muito abatido. Seus advogados já providenciavam um habeas corpus. Estava na maior boa-fé, nem sabia que havia um pedido de prisão contra ele", afirmou Escosteguy, que atua como consultor de Naya para assuntos tributários.
Leia mais
Sérgio Naya deve ser transferido para o Rio nesta terça-feira
Saiba mais sobre Sérgio Naya
Naya estaria viajando em busca de dinheiro para indenizar vítimas
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da Folha Online
Ao deixar por momentos a Superintendência da Polícia Federal em Porto Alegre, na zona norte da capital gaúcha, para ir ao IML (Instituto Médico Legal) se submeter a exame de corpo de delito, o empresário e ex-deputado federal Sérgio Naya falou suas únicas palavras durante a tarde.
"Eu ia pegar um empréstimo de US$ 5 milhões para pagar essa gente toda", disse ele, referindo-se às vítimas do edifício Palace 2, que desabou em fevereiro de 1998 no Rio de Janeiro.
Naya foi preso pela "operação padrão" da Polícia Federal na madrugada desta segunda-feira no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, quando tentava viajar para o Uruguai. Ele teve a prisão preventiva decretada pela 34ª Vara Criminal do Rio na semana passada.
O advogado João Carlos Escosteguy, que diz ser apenas amigo de Naya --os procuradores do empresário pertencem, segundo ele, a escritórios do Rio e de Brasília-- e o acompanhava no vôo até Porto Alegre, disse que o empresário iria a Montevidéu para tomar financiamento, justamente com o objetivo de saldar dívidas com vítimas, parentes de vítimas e ex-moradores do Palace 2.
"Quando o vi, nesta manhã, ele estava muito abatido. Seus advogados já providenciavam um habeas corpus. Estava na maior boa-fé, nem sabia que havia um pedido de prisão contra ele", afirmou Escosteguy, que atua como consultor de Naya para assuntos tributários.
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