Publicidade
Publicidade
18/03/2004
-
09h02
do Agora
Pelo menos um autor responsável pelas mortes de animais no Zoológico de São Paulo está próximo de ser preso pela polícia. A informação foi dada nesta quarta-feira pelo delegado Clóvis Ferreira de Araújo, responsável pelo caso.
"Temos indícios sérios a respeito de pelo menos uma pessoa", disse. O delegado afirmou ainda que o indiciamento do acusado e o encerramento do inquérito devem acontecer antes do prazo final dado pela Justiça --6 de abril. A polícia não descarta o indiciamento de outras pessoas ligadas ao suspeito. O nome não será divulgado para não atrapalhar as investigações, de acordo com o delegado.
Do dia 1º de janeiro até 7 de março, 130 animais morreram no zôo, sendo mais de 60 envenenados pela substância fluoracetato de sódio, presente em raticidas ilegais como o "Mão Branca" e o "1080". A produção e o uso desses raticidas estão proibidos no Brasil.
A polícia aguarda ainda o resultado de outros nove exames, relativos a mortes entre os dias 1º e 7 de março, que podem elevar o número de bichos mortos por envenenamento. Segundo Araújo, os laudos devem ser enviados até o início da semana que vem para o Ceatox (Centro de Assistência Toxicológica) da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Botucatu (230 km de SP).
Depoimentos
Devido à identificação do suspeito, o número de depoimentos do inquérito passou de 40 --quantidade inicialmente prevista-- para 43. Outras pessoas ainda devem ser ouvidas até o final da semana que vem. Araújo disse ainda que recebeu os laudos do IC (Instituto de Criminalística) a respeito de objetos encontrados nas jaulas, na água e alimentos dos bichos do zôo.
O exame documentoscópico --que analisa documentos encontrados nos locais inspecionados pela polícia-- não foi conclusivo e será repetido. Os materiais analisados foram as etiquetas colocadas em cima das ratoeiras pertencentes à empresa que fazia a desratização.
A Fundação Parque Zoológico de São Paulo --que administra o zôo e o Zôo Safari-- apresentará à imprensa uma campanha publicitária para elevar o número de visitantes, a "Vem Para o Zôo", que contará com inserções na televisão e veiculações de outdoor.
Especial
Saiba mais sobre as mortes no zôo
Polícia diz estar perto de prender suspeito por mortes no zôo
Publicidade
Pelo menos um autor responsável pelas mortes de animais no Zoológico de São Paulo está próximo de ser preso pela polícia. A informação foi dada nesta quarta-feira pelo delegado Clóvis Ferreira de Araújo, responsável pelo caso.
"Temos indícios sérios a respeito de pelo menos uma pessoa", disse. O delegado afirmou ainda que o indiciamento do acusado e o encerramento do inquérito devem acontecer antes do prazo final dado pela Justiça --6 de abril. A polícia não descarta o indiciamento de outras pessoas ligadas ao suspeito. O nome não será divulgado para não atrapalhar as investigações, de acordo com o delegado.
Do dia 1º de janeiro até 7 de março, 130 animais morreram no zôo, sendo mais de 60 envenenados pela substância fluoracetato de sódio, presente em raticidas ilegais como o "Mão Branca" e o "1080". A produção e o uso desses raticidas estão proibidos no Brasil.
A polícia aguarda ainda o resultado de outros nove exames, relativos a mortes entre os dias 1º e 7 de março, que podem elevar o número de bichos mortos por envenenamento. Segundo Araújo, os laudos devem ser enviados até o início da semana que vem para o Ceatox (Centro de Assistência Toxicológica) da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Botucatu (230 km de SP).
Depoimentos
Devido à identificação do suspeito, o número de depoimentos do inquérito passou de 40 --quantidade inicialmente prevista-- para 43. Outras pessoas ainda devem ser ouvidas até o final da semana que vem. Araújo disse ainda que recebeu os laudos do IC (Instituto de Criminalística) a respeito de objetos encontrados nas jaulas, na água e alimentos dos bichos do zôo.
O exame documentoscópico --que analisa documentos encontrados nos locais inspecionados pela polícia-- não foi conclusivo e será repetido. Os materiais analisados foram as etiquetas colocadas em cima das ratoeiras pertencentes à empresa que fazia a desratização.
A Fundação Parque Zoológico de São Paulo --que administra o zôo e o Zôo Safari-- apresentará à imprensa uma campanha publicitária para elevar o número de visitantes, a "Vem Para o Zôo", que contará com inserções na televisão e veiculações de outdoor.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice