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20/03/2004
-
17h51
da Folha Online
O verão de 2004, que terminou nesta sexta-feira (19), foi o mais frio dos últimos 22 anos em três Estados brasileiros: São Paulo, Goiás e Espírito Santo. No Rio, foi o mais frio dos últimos 39 anos.
Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), nos meses de janeiro e fevereiro foi registrada em São Paulo a temperatura média de 27º C, enquanto que em 1982, a média ficou em 26,7º C. Em Goiás, a média deste verão foi de 28,9º C, e no Espírito Santo, 29,7º C. Em 1982, a temperatura nestes Estados foi de 29,2º C e 29,7º C, respectivamente.
Já no Rio, a média ficou em 31,4º C neste ano, a mais baixa desde 1965, quando o verão registrou temperatura média de 31º C.
Em Minas, desde 1997 --quando foi registrada temperatura média de 26,7º C-- a média não era tão baixa. Neste verão ela ficou em 26,9º C.
Estiagem
No Sul do país a estação foi marcada pela estiagem, que colocou dezenas de municípios no Rio Grande do Sul e Santa Catarina em estado de emergência devido à falta de água. A agricultura nos Estados do Sul também foi afetada e houve perda de safras.
De acordo com o chefe do centro de previsão do tempo do Inmet, Francisco de Assis Diniz, 47, o fenômeno ocorreu devido à concentração de nuvens em outras regiões. "Os ventos bloquearam as frentes frias no RS e as empurraram para o Sudeste. Com isso, houve concentração das nuvens no Centro e Sudeste do país", disse.
Chuva
No Nordeste, a população sofreu com o excesso de chuvas, o que provocou vários alagamentos. Com os reservatórios cheios, usinas hidrelétricas tiveram que abrir as comportas das barragens para evitar rompimentos. A medida elevou o nível de rios e cidades foram tomadas pelas águas. Além disso, pequenos açudes não suportaram o volume d'água e romperam.
Milhares de pessoas ficaram desabrigadas e houve mortes por afogamento em regiões acostumadas com a seca.
"A quantidade de chuva, principalmente no semi-árido do Nordeste, nos dois primeiros meses do ano, foi superior a todo o volume de chuva de 2003", disse Diniz, que afirmou ainda que "em Goiás, a chuva já representa 60% do volume do ano passado".
Outono
A estação, transição entre o verão e o inverno, toma as características de ambas, com mudanças rápidas nas condições de tempo, maior freqüência de nevoeiros e registros de geadas em locais serranos do Sul e Sudeste.
Nota-se uma redução das chuvas em grande parte do país, com o registro dos maiores totais de chuva --superiores a 700 mm--, no extremo norte das regiões Norte e Nordeste, e no leste do Nordeste, onde se inicia o período mais chuvoso.
"Esperamos que as chuvas estejam dentro da normalidade em abril. A partir de maio, deve ocorrer estiagem no Centro e Sudeste. No Nordeste, na faixa entre Natal e Salvador, pode ocorrer temporais", afirmou Diniz.
Especial
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Verão foi o mais frio dos últimos 22 anos em três Estados
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O verão de 2004, que terminou nesta sexta-feira (19), foi o mais frio dos últimos 22 anos em três Estados brasileiros: São Paulo, Goiás e Espírito Santo. No Rio, foi o mais frio dos últimos 39 anos.
Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), nos meses de janeiro e fevereiro foi registrada em São Paulo a temperatura média de 27º C, enquanto que em 1982, a média ficou em 26,7º C. Em Goiás, a média deste verão foi de 28,9º C, e no Espírito Santo, 29,7º C. Em 1982, a temperatura nestes Estados foi de 29,2º C e 29,7º C, respectivamente.
Já no Rio, a média ficou em 31,4º C neste ano, a mais baixa desde 1965, quando o verão registrou temperatura média de 31º C.
Em Minas, desde 1997 --quando foi registrada temperatura média de 26,7º C-- a média não era tão baixa. Neste verão ela ficou em 26,9º C.
Estiagem
No Sul do país a estação foi marcada pela estiagem, que colocou dezenas de municípios no Rio Grande do Sul e Santa Catarina em estado de emergência devido à falta de água. A agricultura nos Estados do Sul também foi afetada e houve perda de safras.
De acordo com o chefe do centro de previsão do tempo do Inmet, Francisco de Assis Diniz, 47, o fenômeno ocorreu devido à concentração de nuvens em outras regiões. "Os ventos bloquearam as frentes frias no RS e as empurraram para o Sudeste. Com isso, houve concentração das nuvens no Centro e Sudeste do país", disse.
Chuva
No Nordeste, a população sofreu com o excesso de chuvas, o que provocou vários alagamentos. Com os reservatórios cheios, usinas hidrelétricas tiveram que abrir as comportas das barragens para evitar rompimentos. A medida elevou o nível de rios e cidades foram tomadas pelas águas. Além disso, pequenos açudes não suportaram o volume d'água e romperam.
Milhares de pessoas ficaram desabrigadas e houve mortes por afogamento em regiões acostumadas com a seca.
"A quantidade de chuva, principalmente no semi-árido do Nordeste, nos dois primeiros meses do ano, foi superior a todo o volume de chuva de 2003", disse Diniz, que afirmou ainda que "em Goiás, a chuva já representa 60% do volume do ano passado".
Outono
A estação, transição entre o verão e o inverno, toma as características de ambas, com mudanças rápidas nas condições de tempo, maior freqüência de nevoeiros e registros de geadas em locais serranos do Sul e Sudeste.
Nota-se uma redução das chuvas em grande parte do país, com o registro dos maiores totais de chuva --superiores a 700 mm--, no extremo norte das regiões Norte e Nordeste, e no leste do Nordeste, onde se inicia o período mais chuvoso.
"Esperamos que as chuvas estejam dentro da normalidade em abril. A partir de maio, deve ocorrer estiagem no Centro e Sudeste. No Nordeste, na faixa entre Natal e Salvador, pode ocorrer temporais", afirmou Diniz.
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