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27/03/2004
-
19h47
da Folha Online
O ciclone raro que se aproxima do litoral de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul já provoca chuvas fortes, ondas do mar de até cinco metros, queda de raios e ventos de até 90 km/h, como ocorre na região do cabo de Santa Marta (a 120 km de Florianópolis). A tendência é piorar na madrugada.
As informações foram divulgadas pelo último boletim da Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo, citando dados do Climerh (Centro de Meteorologia de Santa Catarina).
Segundo o boletim, o ciclone --batizado de "Catarina"-- está localizado a cerca de 180 km a leste da cidade gaúcha de Torres (a 197 quilômetros de Porto Alegre) e se desloca de forma lenta, provocando aumento de nebulosidade e chuva no leste de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
Nas últimas duas horas, o ciclone perdeu um pouco de intensidade, mas ainda assim permanece muito organizado e com o seu "olho" bem definido, informa o boletim.
"Uma possível causa para a perda da intensidade é a maior aproximação do sistema do continente, encontrando ar mais seco no seu caminho", cita o boletim.
O mar está bastante agitado. A Marinha do Brasil já alertou as embarcações sobre os perigos para a navegação. Segundo o boletim, barcos em alto mar informam ventos de até 100 km/h. Nas praias, já são registradas ressacas, principalmente no sul catarinense e costa norte gaúcha.
As equipes de atendimento da Defesa Civil dos dois Estados estão em alerta para casos de inundações, destelhamentos e deslizamentos. A preocupação maior é com os moradores das praias que estão no "caminho" do ciclone, como Araranguá (SC) e Quintão (RS).
Ontem, o Centro Nacional de Furacões dos EUA classificou o fenômeno como um "furacão categoria 1" (o mais fraco deles), na escala Safir Simpson (ventos entre 120 e 150 km/h), segundo a Defesa Civil do RS.
Mas o Cptec (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), rejeita essa classificação e prefere tratar o fenômeno como um ciclone, o que provocaria ventos de 60 km/h a 70 km/h e chuva moderada.
Entre as características raras do ciclone, estaria a presença do chamado "olho", igual ao do furacão, além da movimentação atípica (do oceano para a costa).
Ciclone já causa onda de 5 metros, queda de raios e fortes ventos no Sul
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O ciclone raro que se aproxima do litoral de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul já provoca chuvas fortes, ondas do mar de até cinco metros, queda de raios e ventos de até 90 km/h, como ocorre na região do cabo de Santa Marta (a 120 km de Florianópolis). A tendência é piorar na madrugada.
As informações foram divulgadas pelo último boletim da Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo, citando dados do Climerh (Centro de Meteorologia de Santa Catarina).
Segundo o boletim, o ciclone --batizado de "Catarina"-- está localizado a cerca de 180 km a leste da cidade gaúcha de Torres (a 197 quilômetros de Porto Alegre) e se desloca de forma lenta, provocando aumento de nebulosidade e chuva no leste de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
Nas últimas duas horas, o ciclone perdeu um pouco de intensidade, mas ainda assim permanece muito organizado e com o seu "olho" bem definido, informa o boletim.
"Uma possível causa para a perda da intensidade é a maior aproximação do sistema do continente, encontrando ar mais seco no seu caminho", cita o boletim.
Divulgação/Climatologia de São Leopoldo |
Imagem de satélite mostra ciclone raro no sul |
As equipes de atendimento da Defesa Civil dos dois Estados estão em alerta para casos de inundações, destelhamentos e deslizamentos. A preocupação maior é com os moradores das praias que estão no "caminho" do ciclone, como Araranguá (SC) e Quintão (RS).
Ontem, o Centro Nacional de Furacões dos EUA classificou o fenômeno como um "furacão categoria 1" (o mais fraco deles), na escala Safir Simpson (ventos entre 120 e 150 km/h), segundo a Defesa Civil do RS.
Mas o Cptec (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), rejeita essa classificação e prefere tratar o fenômeno como um ciclone, o que provocaria ventos de 60 km/h a 70 km/h e chuva moderada.
Entre as características raras do ciclone, estaria a presença do chamado "olho", igual ao do furacão, além da movimentação atípica (do oceano para a costa).
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