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29/03/2004
-
15h40
da Folha Online
Os passageiros encontram mais um dia de filas no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio, em conseqüência da greve dos policiais federais. A situação é tranqüila nos aeroportos de São Paulo.
De acordo com informações do aeroporto Tom Jobim, a espera pode chegar a três horas. A expectativa é que o movimento aumente após as 18h, quando cresce o número de vôos internacionais.
Os problemas são causados pela chamada "operação padrão", realizada pelos policiais grevistas.
Segundo a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), o aeroporto internacional de São Paulo em Cumbica, Guarulhos, e o aeroporto de Congonhas (zona sul da cidade) começaram a semana sem filas.
Nos últimos dias da semana passada os agentes em greve que realizavam a "operação padrão" em Cumbica passaram a receber a "ajuda" de delegados da PF, que não participam do movimento, o que diminuiu a duração das filas.
Reivindicação
Agentes, escrivães e papiloscopistas (especialistas em impressões digitais) iniciaram a greve no último dia 9. Eles reivindicam o pagamento de salário equivalente a escolaridade de nível superior para as categorias em greve, com base na lei 9.266/96 que tornou obrigatório o terceiro grau para ingressar na PF. Assim, um agente e um delegado ganhariam o mesmo.
O Ministério da Justiça alega que não há base jurídica para o pleito, uma vez que a lei, ao mesmo tempo que impõe a obrigatoriedade de um curso superior, estabelece uma tabela específica para os vencimentos.
O ministério diz ainda que agentes, escrivães e papiloscopistas teriam o salário elevado de R$ 4.199 para R$ 7.788, equiparando-se aos delegados, o que representaria um impacto de cerca de R$ 600 milhões anuais na folha da União.
O ministério ofereceu aumento de 10% para os policiais. A proposta não foi aceita pelos grevistas.
Especial
Saiba mais sobre a greve da PF
Greve da Polícia Federal causa fila em aeroporto do Rio
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Os passageiros encontram mais um dia de filas no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio, em conseqüência da greve dos policiais federais. A situação é tranqüila nos aeroportos de São Paulo.
De acordo com informações do aeroporto Tom Jobim, a espera pode chegar a três horas. A expectativa é que o movimento aumente após as 18h, quando cresce o número de vôos internacionais.
Os problemas são causados pela chamada "operação padrão", realizada pelos policiais grevistas.
Segundo a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), o aeroporto internacional de São Paulo em Cumbica, Guarulhos, e o aeroporto de Congonhas (zona sul da cidade) começaram a semana sem filas.
Nos últimos dias da semana passada os agentes em greve que realizavam a "operação padrão" em Cumbica passaram a receber a "ajuda" de delegados da PF, que não participam do movimento, o que diminuiu a duração das filas.
Reivindicação
Agentes, escrivães e papiloscopistas (especialistas em impressões digitais) iniciaram a greve no último dia 9. Eles reivindicam o pagamento de salário equivalente a escolaridade de nível superior para as categorias em greve, com base na lei 9.266/96 que tornou obrigatório o terceiro grau para ingressar na PF. Assim, um agente e um delegado ganhariam o mesmo.
O Ministério da Justiça alega que não há base jurídica para o pleito, uma vez que a lei, ao mesmo tempo que impõe a obrigatoriedade de um curso superior, estabelece uma tabela específica para os vencimentos.
O ministério diz ainda que agentes, escrivães e papiloscopistas teriam o salário elevado de R$ 4.199 para R$ 7.788, equiparando-se aos delegados, o que representaria um impacto de cerca de R$ 600 milhões anuais na folha da União.
O ministério ofereceu aumento de 10% para os policiais. A proposta não foi aceita pelos grevistas.
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