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29/03/2004 - 20h54

PF determina reforço no efetivo de aeroporto, mas filas persistem

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da Folha Online

A Superintendência Regional da PF no Estado do Rio determinou nesta segunda-feira o reforço no efetivo do Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio, para minimizar os transtornos causados pela greve dos policiais federais. No entanto, os passageiros enfrentam filas de, em média, três horas.

Além de determinar o deslocamento dos policiais que não aderiram ao movimento, a Superintendência da PF pretende utilizar "em caráter emergencial" funcionários da Infraero, conforme prevê portaria do governo federal.

As filas no aeroporto ocorrem tanto no embarque como no desembarque e são causadas pela chamada "operação padrão", realizada pelos policiais grevistas. A situação é tranqüila nos aeroportos de São Paulo.

Segundo a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), o aeroporto internacional de São Paulo em Cumbica, Guarulhos, e o aeroporto de Congonhas (zona sul da cidade) começaram a semana sem filas.

Nos últimos dias da semana passada os agentes em greve que realizavam a "operação padrão" em Cumbica passaram a receber a "ajuda" de delegados da PF, que não participam do movimento, o que diminuiu a duração das filas.

Reivindicação

Agentes, escrivães e papiloscopistas (especialistas em impressões digitais) iniciaram a greve no último dia 9. Eles reivindicam o pagamento de salário equivalente a escolaridade de nível superior para as categorias em greve, com base na lei 9.266/96 que tornou obrigatório o terceiro grau para ingressar na PF. Assim, um agente e um delegado ganhariam o mesmo.

O Ministério da Justiça alega que não há base jurídica para o pleito, uma vez que a lei, ao mesmo tempo que impõe a obrigatoriedade de um curso superior, estabelece uma tabela específica para os vencimentos.

O ministério diz ainda que agentes, escrivães e papiloscopistas teriam o salário elevado de R$ 4.199 para R$ 7.788, equiparando-se aos delegados, o que representaria um impacto de cerca de R$ 600 milhões anuais na folha da União.

O ministério ofereceu aumento de 10% para os policiais. A proposta não foi aceita pelos grevistas.

Especial
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