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29/03/2004
-
21h44
da Folha Online
O diretor técnico-científico do Zoológico de São Paulo, José Luiz Catão Dias, afirmou nesta segunda-feira que há pelo menos 15 dias não são registradas mortes de animais que possam ter sido envenenados no parque.
"Mortes às vezes ocorrem todos todos os dias. O Zoológico de São Paulo tem a ótima marca de mortandade de até 10% de seu acervo por ano. Mas morte com a suspeita de envenenamento, não. Isso nós não temos há 15 dias", afirmou.
Dias realizou nesta segunda-feira uma palestra para estudantes de medicina veterinária da Universidade Anhembi Morumbi, para discutir as mortes por envenenamento de 68 animais desde 24 de janeiro.
O parque ainda aguarda os resultados de 19 laudos periciais realizados pelo Ceatox (Centro de Assistência Toxicológica da Unesp de Botucatu). Segundo Dias, em pelo menos dois desses exames há a possibilidade de dar positivo para envenenamento por fluoracetato de sódio, substância proibida no país e responsável pelas outras mortes.
A Polícia Civil já recebeu a primeira denúncia formal contra um suspeito. O denunciante procurou a polícia para dar detalhes de como as mortes teriam acontecido e quem as teria praticado. Com as informações, a polícia diz que a prisão de ao menos um dos envolvidos é uma questão de dias.
Segurança
A segurança no interior do parque começou a ser reforçada no dia 2 de fevereiro, com a instalação de postes de iluminação, troca de cadeados de portões e com o processo de instalação de vigilância eletrônica.
No dia 19 de fevereiro, a direção do zoológico afastou 15 dos 21 funcionários do setor de alimentação dos animais. Eles permaneceram em "descanso remunerado" de uma semana a dez dias, e retornaram aos trabalhos. De acordo com o zoológico, eles foram afastados não por suspeita, mas para que o sistema de segurança fosse revisto.
Também no dia 19, os cadeados e fechaduras do setor de alimentação foram trocados, e as chaves entregues a apenas três pessoas, de inteira confiança da direção.
Foram instalados nas dependências do zôo cinco postos fixos de vigilância e dez postos móveis. Além disso, rondas motorizadas diurnas e noturnas são realizadas por duas equipes do parque e uma da Polícia Militar.
Durante o dia, a PM também mantém uma base móvel no zoológico com seis policiais.
Especial
Saiba mais sobre as mortes no zôo
Zôo de SP não registra morte suspeita por envenenamento há 15 dias
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O diretor técnico-científico do Zoológico de São Paulo, José Luiz Catão Dias, afirmou nesta segunda-feira que há pelo menos 15 dias não são registradas mortes de animais que possam ter sido envenenados no parque.
"Mortes às vezes ocorrem todos todos os dias. O Zoológico de São Paulo tem a ótima marca de mortandade de até 10% de seu acervo por ano. Mas morte com a suspeita de envenenamento, não. Isso nós não temos há 15 dias", afirmou.
Dias realizou nesta segunda-feira uma palestra para estudantes de medicina veterinária da Universidade Anhembi Morumbi, para discutir as mortes por envenenamento de 68 animais desde 24 de janeiro.
O parque ainda aguarda os resultados de 19 laudos periciais realizados pelo Ceatox (Centro de Assistência Toxicológica da Unesp de Botucatu). Segundo Dias, em pelo menos dois desses exames há a possibilidade de dar positivo para envenenamento por fluoracetato de sódio, substância proibida no país e responsável pelas outras mortes.
A Polícia Civil já recebeu a primeira denúncia formal contra um suspeito. O denunciante procurou a polícia para dar detalhes de como as mortes teriam acontecido e quem as teria praticado. Com as informações, a polícia diz que a prisão de ao menos um dos envolvidos é uma questão de dias.
Segurança
A segurança no interior do parque começou a ser reforçada no dia 2 de fevereiro, com a instalação de postes de iluminação, troca de cadeados de portões e com o processo de instalação de vigilância eletrônica.
No dia 19 de fevereiro, a direção do zoológico afastou 15 dos 21 funcionários do setor de alimentação dos animais. Eles permaneceram em "descanso remunerado" de uma semana a dez dias, e retornaram aos trabalhos. De acordo com o zoológico, eles foram afastados não por suspeita, mas para que o sistema de segurança fosse revisto.
Também no dia 19, os cadeados e fechaduras do setor de alimentação foram trocados, e as chaves entregues a apenas três pessoas, de inteira confiança da direção.
Foram instalados nas dependências do zôo cinco postos fixos de vigilância e dez postos móveis. Além disso, rondas motorizadas diurnas e noturnas são realizadas por duas equipes do parque e uma da Polícia Militar.
Durante o dia, a PM também mantém uma base móvel no zoológico com seis policiais.
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