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30/03/2004
-
02h41
do Agora
da Folha de S.Paulo
Dez criminosos vestidos como policiais assaltaram a casa de um casal de médicos do hospital Albert Einstein, no Morumbi (zona oeste), que era protegida por duas empresas de segurança. O grupo levou US$ 1.500, R$ 500, jóias, relógios e documentos. O casal estava em casa no momento do crime, com o filho pequeno, mas ninguém ficou ferido.
Apesar de duas empresas fazerem a segurança do local --uma vigiava a rua e a outra cuidava da casa--, nenhuma conseguiu impedir a ação. O imóvel ocupado pelo casal de médicos fica numa rua de 400 metros que tem quatro guaritas e conta com a ronda de uma equipe de segurança.
Uma das empresas de segurança, a Impacto, que cuida da rua, não quis se manifestar. Outra, a Siemens Security, atribuiu a falha à "velocidade" da ação. O plano de segurança só da casa é de cerca de R$ 170 por mês. O carro da empresa chegou depois da fuga.
Segundo a polícia, a ação durou cerca de meia hora. Por volta das 7h20, os homens chegaram à rua Comandante Garcia D'Ávila em um Gol e em um Palio. Dois deles usavam ternos escuros, e o restante, coletes da Polícia Civil.
"Operação policial"
Primeiro, os falsos policiais renderam um vigia da Impacto, Alex Faustino Nogueira, 27, que passava de carro a alguns metros da casa. Os bandidos disseram que estavam fazendo uma operação policial. Um deles entrou no carro da empresa de segurança e apontou uma arma para o vigia.
Em seguida, os criminosos se aproximaram do vigia da guarita vizinha à casa, Eliezir Fagundes dos Santos, 50, e, ainda como "policiais", o renderam.
Na seqüência, cinco dos bandidos se anunciaram como policiais e entraram na casa, onde estavam o cirurgião gástrico José Carlos Evangelista, sua mulher, a ginecologista Lucila Evangelista, e o filho. Sempre comunicando-se por meio de rádios com os bandidos que estavam fora da casa, os homens pegaram dinheiro, jóias, relógios e documentos. Segundo Lucila disse à polícia, eles chegaram a dizer que seqüestrariam a criança, mas desistiram.
Enquanto metade do bando esperava, chegou o caseiro Alanício Guedes, 37 --também rendido.
Para a polícia, os bandidos conheciam a rotina das vítimas e, durante a ação, monitoraram a freqüência dos rádios policiais. Uma hipótese é que o assalto tenha sido encomendado. Os coletes, segundo a polícia, eram falsos.
Casa é assaltada por falsos policiais em SP
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da Folha de S.Paulo
Dez criminosos vestidos como policiais assaltaram a casa de um casal de médicos do hospital Albert Einstein, no Morumbi (zona oeste), que era protegida por duas empresas de segurança. O grupo levou US$ 1.500, R$ 500, jóias, relógios e documentos. O casal estava em casa no momento do crime, com o filho pequeno, mas ninguém ficou ferido.
Apesar de duas empresas fazerem a segurança do local --uma vigiava a rua e a outra cuidava da casa--, nenhuma conseguiu impedir a ação. O imóvel ocupado pelo casal de médicos fica numa rua de 400 metros que tem quatro guaritas e conta com a ronda de uma equipe de segurança.
Uma das empresas de segurança, a Impacto, que cuida da rua, não quis se manifestar. Outra, a Siemens Security, atribuiu a falha à "velocidade" da ação. O plano de segurança só da casa é de cerca de R$ 170 por mês. O carro da empresa chegou depois da fuga.
Segundo a polícia, a ação durou cerca de meia hora. Por volta das 7h20, os homens chegaram à rua Comandante Garcia D'Ávila em um Gol e em um Palio. Dois deles usavam ternos escuros, e o restante, coletes da Polícia Civil.
"Operação policial"
Primeiro, os falsos policiais renderam um vigia da Impacto, Alex Faustino Nogueira, 27, que passava de carro a alguns metros da casa. Os bandidos disseram que estavam fazendo uma operação policial. Um deles entrou no carro da empresa de segurança e apontou uma arma para o vigia.
Em seguida, os criminosos se aproximaram do vigia da guarita vizinha à casa, Eliezir Fagundes dos Santos, 50, e, ainda como "policiais", o renderam.
Na seqüência, cinco dos bandidos se anunciaram como policiais e entraram na casa, onde estavam o cirurgião gástrico José Carlos Evangelista, sua mulher, a ginecologista Lucila Evangelista, e o filho. Sempre comunicando-se por meio de rádios com os bandidos que estavam fora da casa, os homens pegaram dinheiro, jóias, relógios e documentos. Segundo Lucila disse à polícia, eles chegaram a dizer que seqüestrariam a criança, mas desistiram.
Enquanto metade do bando esperava, chegou o caseiro Alanício Guedes, 37 --também rendido.
Para a polícia, os bandidos conheciam a rotina das vítimas e, durante a ação, monitoraram a freqüência dos rádios policiais. Uma hipótese é que o assalto tenha sido encomendado. Os coletes, segundo a polícia, eram falsos.
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