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30/03/2004
-
08h14
da Folha de S.Paulo
A Corregedoria da Febem começou a investigação sobre a fuga de 109 internos no complexo "Franquinho", em Franco da Rocha, Grande São Paulo, segundo o presidente da fundação, Marcos Antônio Monteiro. Ele disse ter ficado "surpreso" com o episódio.
Segundo Monteiro, a Corregedoria vai tentar saber se houve facilitação de funcionários. Ele afirma que a ação no local --na qual internos de três unidades se rebelaram ao mesmo tempo-- é "surpreendente" e tem de ser investigada minuciosamente.
Ele reconhece que as unidades estão com mais internos do que a lotação --são 285 em um local para 240-- e que a infra-estrutura "não é a ideal", mas nega haver déficit de funcionários. Segundo Monteiro, 30% dos agentes do complexo estão afastados por atestado médico --percentual superior a outras unidades--, fato que está sendo investigado.
Segundo a Febem, o sindicato dos funcionários protocolou, na sede da instituição, uma pauta de reivindicações para a categoria. Contratações emergenciais e pagamento de horas extras em casos especiais estão entre elas, segundo Edson Brito Silva, diretor do sindicato. As horas extras foram suspensas pela Febem.
O Gaeco (Grupo de Atenção Especial de Repressão ao Crime Organizado, do Ministério Público, denunciou no ano passado oito funcionários na Febem por incitar rebeliões no caso conhecido como "máfia da hora extra" --a facilitação dos motins seria uma forma de pressionar a Febem a pagar a jornada extraordinária.
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PM recaptura 48 internos que fugiram da Febem
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A Corregedoria da Febem começou a investigação sobre a fuga de 109 internos no complexo "Franquinho", em Franco da Rocha, Grande São Paulo, segundo o presidente da fundação, Marcos Antônio Monteiro. Ele disse ter ficado "surpreso" com o episódio.
Segundo Monteiro, a Corregedoria vai tentar saber se houve facilitação de funcionários. Ele afirma que a ação no local --na qual internos de três unidades se rebelaram ao mesmo tempo-- é "surpreendente" e tem de ser investigada minuciosamente.
Ele reconhece que as unidades estão com mais internos do que a lotação --são 285 em um local para 240-- e que a infra-estrutura "não é a ideal", mas nega haver déficit de funcionários. Segundo Monteiro, 30% dos agentes do complexo estão afastados por atestado médico --percentual superior a outras unidades--, fato que está sendo investigado.
Segundo a Febem, o sindicato dos funcionários protocolou, na sede da instituição, uma pauta de reivindicações para a categoria. Contratações emergenciais e pagamento de horas extras em casos especiais estão entre elas, segundo Edson Brito Silva, diretor do sindicato. As horas extras foram suspensas pela Febem.
O Gaeco (Grupo de Atenção Especial de Repressão ao Crime Organizado, do Ministério Público, denunciou no ano passado oito funcionários na Febem por incitar rebeliões no caso conhecido como "máfia da hora extra" --a facilitação dos motins seria uma forma de pressionar a Febem a pagar a jornada extraordinária.
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