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01/04/2004 - 15h55

Promotoria recebe documentos apreendidos com Naya

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da Folha Online

O Ministério Público do Rio recebeu nesta quinta-feira os documentos apreendidos pela Polícia Federal com o empresário Sérgio Naya quando ele foi preso, em Porto Alegre (RS), no último dia 15.

Segundo a promotoria, a documentação foi encaminhada para a Assessoria de Investigações Penais, que "analisará todo o material e preparará um parecer sobre a existência ou não de envolvimento criminal do juiz Alexander Macedo".

Macedo é o juiz que, em 4 de fevereiro, liberou para venda bens de Sergio Naya que supostamente foram negociados antes do bloqueio dos bens do ex-deputado.

Juiz da 4ª Vara Empresarial, ele justificou a autorização para a venda argumentando que, em todos os casos, houve consentimento do Ministério Público e que havia documentação de que os bens já haviam sido negociados e pagos antes da queda do edifício, restando apenas a finalização da transferência de propriedade.

Mensagens

Duas mensagens encontradas pela Polícia Federal ao prender Naya no aeroporto de Porto Alegre reforçaram as acusações de que ele foi beneficiado pelo juiz Alexander Macedo no processo de indenização das vítimas do edifício Palace 2.

As mensagens são assinadas por Sebastião Bucar Nunes, secretário de Naya. Em uma, de 24 de janeiro de 2003, é dito, sobre duas Mercedes de Naya, que "dr. Alexander irá nos dar a liberação". Quinze dias depois, o juiz liberou os carros, interditados pela Justiça.

Na segunda, de 20 de janeiro deste ano, Nunes pede verba para viajar ao Rio, onde jantaria com "dr. Alexander e Ubiratan para saber a estratégia de defesa em relação às denúncias". O nome do liqüidante judicial do processo é Ubiratan José de Miranda Costa.

Por conta disso, a associação das vítimas do desabamento pediu a quebra do sigilo telefônico do juiz, que, por conta própria, anunciou que abria mão deste sigilo.
 

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