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02/04/2004
-
09h44
da Folha Online
A greve da PF chega nesta sexta-feira a seu 25º dia. Como um indício de que a paralisação está longe de acabar, os grevistas devem ingressar hoje na Justiça para garantir a volta da "operação padrão" nos aeroportos, suspensa, por determinação judicial, desde quarta-feira.
Na tarde desta quinta-feira, uma comissão de grevistas se reuniu, no Ministério da Justiça, com a Comissão de Segurança Pública da Câmara. Segundo a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), a reunião não trouxe nenhuma novidade.
A federação informou também que, por causa da reunião, adiou para hoje a medida judicial relativa à "operação padrão".
Reivindicação
Agentes, escrivães e papiloscopistas (especialistas em impressões digitais) iniciaram a greve no último dia 9. Eles reivindicam o pagamento de salário equivalente a escolaridade de nível superior para as categorias em greve, com base na lei 9.266/96 que tornou obrigatório o terceiro grau para ingressar na PF. Assim, um agente e um delegado ganhariam o mesmo.
O Ministério da Justiça alega que não há base jurídica para o pleito dos grevistas, uma vez que a lei, ao mesmo tempo que impõe a obrigatoriedade de um curso superior, estabelece uma tabela específica para os vencimentos.
O ministério diz ainda que agentes, escrivães e papiloscopistas teriam o salário elevado de R$ 4.199 para R$ 7.788, equiparando-se aos delegados, o que representaria um impacto de cerca de R$ 600 milhões anuais na folha da União.
O ministério ofereceu aumento de 10% para os policiais. A proposta não foi aceita pelos grevistas.
Especial
Saiba mais sobre a greve da PF
Greve da PF chega a seu 25º dia
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A greve da PF chega nesta sexta-feira a seu 25º dia. Como um indício de que a paralisação está longe de acabar, os grevistas devem ingressar hoje na Justiça para garantir a volta da "operação padrão" nos aeroportos, suspensa, por determinação judicial, desde quarta-feira.
Na tarde desta quinta-feira, uma comissão de grevistas se reuniu, no Ministério da Justiça, com a Comissão de Segurança Pública da Câmara. Segundo a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), a reunião não trouxe nenhuma novidade.
A federação informou também que, por causa da reunião, adiou para hoje a medida judicial relativa à "operação padrão".
Reivindicação
Agentes, escrivães e papiloscopistas (especialistas em impressões digitais) iniciaram a greve no último dia 9. Eles reivindicam o pagamento de salário equivalente a escolaridade de nível superior para as categorias em greve, com base na lei 9.266/96 que tornou obrigatório o terceiro grau para ingressar na PF. Assim, um agente e um delegado ganhariam o mesmo.
O Ministério da Justiça alega que não há base jurídica para o pleito dos grevistas, uma vez que a lei, ao mesmo tempo que impõe a obrigatoriedade de um curso superior, estabelece uma tabela específica para os vencimentos.
O ministério diz ainda que agentes, escrivães e papiloscopistas teriam o salário elevado de R$ 4.199 para R$ 7.788, equiparando-se aos delegados, o que representaria um impacto de cerca de R$ 600 milhões anuais na folha da União.
O ministério ofereceu aumento de 10% para os policiais. A proposta não foi aceita pelos grevistas.
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