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06/04/2004 - 10h56

Termina prazo para conclusão de inquérito sobre mortes no zôo

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da Folha Online

Termina nesta terça-feira o prazo para a conclusão do inquérito sobre as mortes de animais no Zoológico de São Paulo. A polícia analisa se irá pedir novo prazo para a Justiça.

O juiz Antonio Álvaro Castelo, da 2ª Vara Criminal da Justiça do Fórum do Jabaquara (zona sul de São Paulo), já havia concedido mais 30 dias para a Polícia Civil concluir o inquérito.

De 1º de janeiro até 7 de março, 130 animais morreram no zôo, sendo mais de 60 envenenados pela substância fluoracetato de sódio, presente em raticidas ilegais como o "Mão Branca" e o "1080". A produção e o uso desses raticidas estão proibidos no Brasil.

A polícia recebeu a primeira denúncia formal contra um suspeito. O denunciante procurou a polícia para dar detalhes de como as mortes teriam acontecido e quem as teria praticado. No entanto, ninguém foi preso e o nome de nenhum suspeito foi divulgado.

Segurança

A segurança no interior do parque começou a ser reforçada em 2 de fevereiro, com a instalação de postes de iluminação, troca de cadeados de portões e com o processo de instalação de vigilância eletrônica.

Em 19 de fevereiro, a direção do zoológico afastou 15 dos 21 funcionários do setor de alimentação dos animais. Eles permaneceram em "descanso remunerado" de uma semana a dez dias, e retornaram aos trabalhos. De acordo com o zoológico, eles foram afastados não por suspeita, mas para que o sistema de segurança fosse revisto.

Também no dia 19, os cadeados e fechaduras do setor de alimentação foram trocados, e as chaves entregues a apenas três pessoas, de confiança da direção.

Foram instalados nas dependências do zôo cinco postos fixos de vigilância e dez postos móveis. Além disso, rondas motorizadas diurnas e noturnas foram realizadas por duas equipes do parque e uma da Polícia Militar.

Especial
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