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06/04/2004
-
13h28
da Folha Online
Dez funcionários do Zoológico de São Paulo são suspeitos de envolvimento nas mortes por envenenamento de 73 animais desde janeiro. Segundo o delegado Clóvis Ferreira de Araújo, do Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), seis deles estariam diretamente envolvidos nas mortes. O líder do grupo, no entanto, não trabalharia no zôo.
A polícia investiga a ligação entre as mortes e o tráfico de animais. No entanto, o delegado se recusou a fornecer detalhes para não atrapalhar os trabalhos da polícia e classificou como "fútil" a motivação do crime.
"Existe a possibilidade de tráfico de animais. O objetivo [dos suspeitos]seria enfraquecer o controle interno do parque e, com isso, conseguir realizar atividades ilícitas para obter lucros indevidos", afirmou o delegado.
Os funcionários suspeitos continuam trabalhando no zôo. Conforme o delegado, não há provas para que eles sejam afastados de suas funções ou que sejam presos.
Araújo afirmou que aguarda resultados de novos exames --tanto de materiais colhidos no zoológico como de vísceras de outros animais mortos-- para tentar obter provas contra os suspeitos.
Entre as análises estão a de frascos com um líquido "suspeito" encontrados em uma área restrita do zôo, na qual apenas um pequeno número de funcionários do parque tem acesso. O objetivo é identificar a possível presença do fluoracetato de sódio, substância proibida no país e responsável pelas mortes dos animais.
O delegado afirmou que pedirá à Justiça a prorrogação do prazo para conclusão do inquérito sobre as mortes dos animais. O prazo termina nesta terça-feira. Para Araújo, mais 30 dias seriam suficientes para a conclusão do caso.
Especial
Saiba mais sobre as mortes no zôo
Polícia investiga dez funcionários do zôo após mortes de animais
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Dez funcionários do Zoológico de São Paulo são suspeitos de envolvimento nas mortes por envenenamento de 73 animais desde janeiro. Segundo o delegado Clóvis Ferreira de Araújo, do Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), seis deles estariam diretamente envolvidos nas mortes. O líder do grupo, no entanto, não trabalharia no zôo.
A polícia investiga a ligação entre as mortes e o tráfico de animais. No entanto, o delegado se recusou a fornecer detalhes para não atrapalhar os trabalhos da polícia e classificou como "fútil" a motivação do crime.
"Existe a possibilidade de tráfico de animais. O objetivo [dos suspeitos]seria enfraquecer o controle interno do parque e, com isso, conseguir realizar atividades ilícitas para obter lucros indevidos", afirmou o delegado.
Os funcionários suspeitos continuam trabalhando no zôo. Conforme o delegado, não há provas para que eles sejam afastados de suas funções ou que sejam presos.
Araújo afirmou que aguarda resultados de novos exames --tanto de materiais colhidos no zoológico como de vísceras de outros animais mortos-- para tentar obter provas contra os suspeitos.
Entre as análises estão a de frascos com um líquido "suspeito" encontrados em uma área restrita do zôo, na qual apenas um pequeno número de funcionários do parque tem acesso. O objetivo é identificar a possível presença do fluoracetato de sódio, substância proibida no país e responsável pelas mortes dos animais.
O delegado afirmou que pedirá à Justiça a prorrogação do prazo para conclusão do inquérito sobre as mortes dos animais. O prazo termina nesta terça-feira. Para Araújo, mais 30 dias seriam suficientes para a conclusão do caso.
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