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07/04/2004
-
07h54
da Folha de S.Paulo
O ex-presidente da Câmara Municipal de São Paulo Armando Mellão Neto, preso desde 19 de março sob acusação de extorsão, é suspeito agora de ter ordenado um assassinato.
A nova acusação surgiu depois de um depoimento feito pelo ex-deputado estadual Reynaldo de Barros Filho (PP), vítima da extorsão de Mellão, à Polícia Federal.
Segundo a denúncia, Mellão determinou o assassinato do comerciante José Félix da Silva, o Zuza, em novembro de 2000.
Zuza era um dos personagens do escândalo que ficou conhecido como máfia dos fiscais, em que funcionários das então administrações regionais cobravam propina de comerciantes e camelôs para entregar a vereadores.
Segundo investigações da época, Zuza trocava cheques de propina de camelôs a pedido de um funcionário de Mellão. Quando parou de receber, denunciou o esquema. Testemunhas agora apontam Mellão e seu então chefe de gabinete, Marcos Feliciano de Oliveira, o Capacete, como mandantes do crime. Zuza foi morto com 11 tiros, no dia em que assinou uma intimação para depor.
O promotor Marcelo Milani disse que a acusação mostra que "se tratava realmente de uma máfia, já que ordenaram até um assassinato". Segundo a Folha apurou, pode haver novas acusações contra o ex-vereador.
Depois que a denúncia foi veiculada no "Jornal Nacional", da TV Globo, a Folha procurou a defesa do ex-vereador, que não respondeu ao recado deixado no celular. Ao "JN", o advogado Paulo Cunha Bueno negou o envolvimento de seu cliente.
Ex-vereador Armando Mellão é acusado de assassinato
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O ex-presidente da Câmara Municipal de São Paulo Armando Mellão Neto, preso desde 19 de março sob acusação de extorsão, é suspeito agora de ter ordenado um assassinato.
A nova acusação surgiu depois de um depoimento feito pelo ex-deputado estadual Reynaldo de Barros Filho (PP), vítima da extorsão de Mellão, à Polícia Federal.
Segundo a denúncia, Mellão determinou o assassinato do comerciante José Félix da Silva, o Zuza, em novembro de 2000.
Zuza era um dos personagens do escândalo que ficou conhecido como máfia dos fiscais, em que funcionários das então administrações regionais cobravam propina de comerciantes e camelôs para entregar a vereadores.
Segundo investigações da época, Zuza trocava cheques de propina de camelôs a pedido de um funcionário de Mellão. Quando parou de receber, denunciou o esquema. Testemunhas agora apontam Mellão e seu então chefe de gabinete, Marcos Feliciano de Oliveira, o Capacete, como mandantes do crime. Zuza foi morto com 11 tiros, no dia em que assinou uma intimação para depor.
O promotor Marcelo Milani disse que a acusação mostra que "se tratava realmente de uma máfia, já que ordenaram até um assassinato". Segundo a Folha apurou, pode haver novas acusações contra o ex-vereador.
Depois que a denúncia foi veiculada no "Jornal Nacional", da TV Globo, a Folha procurou a defesa do ex-vereador, que não respondeu ao recado deixado no celular. Ao "JN", o advogado Paulo Cunha Bueno negou o envolvimento de seu cliente.
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