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09/04/2004
-
20h00
da Folha Online
Um policial militar morreu e outro ficou ferido, no início da noite desta sexta-feira, em tiroteio com traficantes na favela da Rocinha (São Conrado, zona sul do Rio).
A região da Rocinha está sendo ocupada por um grupo de 380 policiais militares e civis, após a tentativa de invasão da favela por cerca de 60 traficantes, na madrugada de hoje, em tiroteios que duraram cinco horas.
A ação dos criminosos resultou na morte de duas mulheres e um homem, além de deixar sete pessoas feridas. Nenhum dos mortos tinha envolvimento com o tráfico de drogas.
O PM morto foi identificado apenas como tenente Rolim, do Bope (Batalhão de Operações Especiais).
Falsa blitz
Os traficantes estavam fortemente armados e vestidos com coletes da Polícia Civil quando bloquearam a avenida Niemeyer (ligação entre São Conrado e Leblon, na zona sul), em uma falsa blitz, para roubar os carros usados na invasão, por volta de 1h. Eles vinham do morro do Vidigal, vizinho à Rocinha.
Segundo a Polícia Civil, o plano de invadir a favela foi comandado pelo traficante Eduíno Eustáquio de Araújo Filho, o Dudu. O objetivo era retomar os pontos-de-venda de drogas, hoje controlados por Luciano Barbosa da Silva, o Lulu. Embora rivais, eles integram a facção criminosa CV (Comando Vermelho).
Vítimas
Telma Veloso, 38, foi morta com um tiro na cabeça. Ela estava no Citröen, que não parou no cerco montado pelos traficantes.
Seu marido, Renato Gonzaga, e o sobrinho Bernardo Alves foram feridos por estilhaços. O sobrinho Artur Pinto, 16, foi baleado e está internado no Hospital Espanhol (centro). O casal, que vivia em Belo Horizonte, morava no Rio havia três meses.
Traficantes que estavam no Vidigal tentaram invadir a Rocinha pela mata e fizeram disparos em direção à favela. Um tiro atingiu o peito de Fabiana Souza de Oliveira, 24, que estava em uma moto com o marido Edson de Moura. Ela morreu na hora.
Moura foi baleado no cotovelo esquerdo. Wellington da Silva, 27, também foi atingido e morreu.
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A região da Rocinha está sendo ocupada por um grupo de 380 policiais militares e civis, após a tentativa de invasão da favela por cerca de 60 traficantes, na madrugada de hoje, em tiroteios que duraram cinco horas.
A ação dos criminosos resultou na morte de duas mulheres e um homem, além de deixar sete pessoas feridas. Nenhum dos mortos tinha envolvimento com o tráfico de drogas.
O PM morto foi identificado apenas como tenente Rolim, do Bope (Batalhão de Operações Especiais).
Falsa blitz
Os traficantes estavam fortemente armados e vestidos com coletes da Polícia Civil quando bloquearam a avenida Niemeyer (ligação entre São Conrado e Leblon, na zona sul), em uma falsa blitz, para roubar os carros usados na invasão, por volta de 1h. Eles vinham do morro do Vidigal, vizinho à Rocinha.
Segundo a Polícia Civil, o plano de invadir a favela foi comandado pelo traficante Eduíno Eustáquio de Araújo Filho, o Dudu. O objetivo era retomar os pontos-de-venda de drogas, hoje controlados por Luciano Barbosa da Silva, o Lulu. Embora rivais, eles integram a facção criminosa CV (Comando Vermelho).
Vítimas
Telma Veloso, 38, foi morta com um tiro na cabeça. Ela estava no Citröen, que não parou no cerco montado pelos traficantes.
Seu marido, Renato Gonzaga, e o sobrinho Bernardo Alves foram feridos por estilhaços. O sobrinho Artur Pinto, 16, foi baleado e está internado no Hospital Espanhol (centro). O casal, que vivia em Belo Horizonte, morava no Rio havia três meses.
Traficantes que estavam no Vidigal tentaram invadir a Rocinha pela mata e fizeram disparos em direção à favela. Um tiro atingiu o peito de Fabiana Souza de Oliveira, 24, que estava em uma moto com o marido Edson de Moura. Ela morreu na hora.
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