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13/04/2004
-
20h56
da Folha Online
O empresário e ex-deputado federal Sérgio Naya, detido no dia 15 de março no aeroporto de Porto Alegre, ficou conhecido após o desabamento do edifício Palace 2, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, em fevereiro de 1998. Oito pessoas morreram. Naya era dono da Sersan, empresa responsável pela construção do edifício.
Naya responde processo criminal pelo acidente no Palace 2 e foi condenado por homicídio culposo. Ele chegou a ficar preso entre 15 de dezembro de 1999 e 11 de janeiro de 2000, mas recorreu e aguardava em liberdade o julgamento do recurso pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Naya também foi condenado a pagar indenização às famílias das vítimas. Até agora, duas das 173 famílias do Palace 2 receberam o dinheiro.
O empresário responde ainda a outro processo por falsificação de documentos. Conforme o promotor Rodrigo Terra, do Ministério Público Estadual do Rio, Naya se utilizou de documentos falsos para negociar bens que estavam bloqueados para o pagamento de indenizações às famílias de vítimas do Palace 2.
Com base nesta acusação, Terra pediu a prisão do empresário em fevereiro deste ano. O pedido foi negado pela Justiça. No entanto, o promotor recorreu e disse que Naya "continuou tentando falsificar documentos".
"Tivemos a informação de que logo após o pedido de prisão, ele esteve em um cartório de Vitória da Conquista (BA) e pediu a abertura de investigação alegando ter sido vítima de um despachante, que teria registrado uma escritura falsa, mas tínhamos prova de que ele próprio tinha indicado o despachante", disse o promotor.
Novo pedido de prisão foi feito e acatado pela Justiça, em 12 de março. Naya foi preso no aeroporto do Rio Grande do Sul ao tentar embarcar para Montevidéu, no Uruguai, segundo a Polícia Federal.
Preso na carceragem do Ponto Zero (Benfica, zona norte do Rio), Naya já teve três pedidos de liberdade negados.
Com Folha de S.Paulo, no Rio
Saiba mais sobre Sérgio Naya
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O empresário e ex-deputado federal Sérgio Naya, detido no dia 15 de março no aeroporto de Porto Alegre, ficou conhecido após o desabamento do edifício Palace 2, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, em fevereiro de 1998. Oito pessoas morreram. Naya era dono da Sersan, empresa responsável pela construção do edifício.
Naya responde processo criminal pelo acidente no Palace 2 e foi condenado por homicídio culposo. Ele chegou a ficar preso entre 15 de dezembro de 1999 e 11 de janeiro de 2000, mas recorreu e aguardava em liberdade o julgamento do recurso pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Naya também foi condenado a pagar indenização às famílias das vítimas. Até agora, duas das 173 famílias do Palace 2 receberam o dinheiro.
O empresário responde ainda a outro processo por falsificação de documentos. Conforme o promotor Rodrigo Terra, do Ministério Público Estadual do Rio, Naya se utilizou de documentos falsos para negociar bens que estavam bloqueados para o pagamento de indenizações às famílias de vítimas do Palace 2.
I.Guerra/Folha Imagem |
Sérgio Naya |
Com base nesta acusação, Terra pediu a prisão do empresário em fevereiro deste ano. O pedido foi negado pela Justiça. No entanto, o promotor recorreu e disse que Naya "continuou tentando falsificar documentos".
"Tivemos a informação de que logo após o pedido de prisão, ele esteve em um cartório de Vitória da Conquista (BA) e pediu a abertura de investigação alegando ter sido vítima de um despachante, que teria registrado uma escritura falsa, mas tínhamos prova de que ele próprio tinha indicado o despachante", disse o promotor.
Novo pedido de prisão foi feito e acatado pela Justiça, em 12 de março. Naya foi preso no aeroporto do Rio Grande do Sul ao tentar embarcar para Montevidéu, no Uruguai, segundo a Polícia Federal.
Preso na carceragem do Ponto Zero (Benfica, zona norte do Rio), Naya já teve três pedidos de liberdade negados.
Com Folha de S.Paulo, no Rio
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