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15/04/2004
-
18h00
da Folha Online
As motocicletas foram as grandes responsáveis pelo aumento da poluição em São Paulo no ano passado, de acordo com o Relatório de Qualidade do Ar 2003, apresentado nesta quinta-feira pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental).
Além disso, o ano foi marcado por um inverno muito seco, com poucos ventos e ocorrência de inversões térmicas em baixa altitude, que contribuíram para piorar a qualidade do ar.
O presidente da Cetesb, Rubens Lara, afirmou que, dentro de 60 dias, será assinado um convênio com a ANP (Agência Nacional do Petróleo), para desenvolver estudos para alterar a composição da gasolina para promover a redução do teor de olefinas, responsáveis pela formação de compostos que dão origem ao ozônio.
Segundo Lara, além dessa providência, o governo do Estado está empenhado em implementar o Programa de Inspeção Veicular, cuja definição depende do Ministério das Cidades que vai regulamentar a atividade, e citou ainda outras ações para melhorar a qualidade do ar, como o uso de gás natural veicular, principalmente nas frotas de veículos pesados, e melhoria do sistema viários, como a continuidade do Rodoanel.
Motocicletas
De acordo com o relatório, o aumento mais significativo nas emissões ocorrem no segmento das motocicletas, cuja frota aumenta anualmente. Em 1997, existiam pouco mais de 295 mil motos na cidade de São Paulo, mas este número aumentou quase 60% nos últimos seis anos.
As pesquisas indicam emissão de 6,25 gramas de monóxido de carbono (CO) por quilômetro rodado, 0,82 g/km de hidrocarbonetos (HC), e 0,18 g/km de óxidos de nitrogênio (Nox), no caso das motocicletas novas com até 150 cilindradas fabricadas no Brasil.
Para se ter uma idéia das proporções, um automóvel novo, movido a gasolina, emite em média 0,40 g/km de CO; 0,11 g/km de HC e 0,12 g/km de Nox.
Na tentativa de se controlar a poluição causada pelas motos, foi criado o Promot (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares), que tem metas de redução das emissões baseadas nas diretivas adotadas pela União Européia. Os resultados devem começar a ser sentidos em 2005.
Clima
O relatório da Cetesb aponta que, em 2003, as condições meteorológicas foram classificadas como "desfavoráveis para a dispersão da poluição". No total, foram 41 dias de condições desfavoráveis.
Por causa disso, a região metropolitana de São Paulo registrou um maior número de ultrapassagem do limite padrão para alguns poluentes como é o caso do monóxido de carbono, com 22 ultrapassagens registradas no ano passado. Porém, o nível de "atenção" não foi registrado em nenhum dia.
A Cetesb vinha vinha registrando queda na emissão do monóxido de carbono desde 1997, quando o nível de "atenção" foi atingido pela última vez.
Especial
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Cetesb aponta que motos são responsáveis por maior poluição em SP
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As motocicletas foram as grandes responsáveis pelo aumento da poluição em São Paulo no ano passado, de acordo com o Relatório de Qualidade do Ar 2003, apresentado nesta quinta-feira pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental).
Além disso, o ano foi marcado por um inverno muito seco, com poucos ventos e ocorrência de inversões térmicas em baixa altitude, que contribuíram para piorar a qualidade do ar.
O presidente da Cetesb, Rubens Lara, afirmou que, dentro de 60 dias, será assinado um convênio com a ANP (Agência Nacional do Petróleo), para desenvolver estudos para alterar a composição da gasolina para promover a redução do teor de olefinas, responsáveis pela formação de compostos que dão origem ao ozônio.
Segundo Lara, além dessa providência, o governo do Estado está empenhado em implementar o Programa de Inspeção Veicular, cuja definição depende do Ministério das Cidades que vai regulamentar a atividade, e citou ainda outras ações para melhorar a qualidade do ar, como o uso de gás natural veicular, principalmente nas frotas de veículos pesados, e melhoria do sistema viários, como a continuidade do Rodoanel.
Motocicletas
De acordo com o relatório, o aumento mais significativo nas emissões ocorrem no segmento das motocicletas, cuja frota aumenta anualmente. Em 1997, existiam pouco mais de 295 mil motos na cidade de São Paulo, mas este número aumentou quase 60% nos últimos seis anos.
As pesquisas indicam emissão de 6,25 gramas de monóxido de carbono (CO) por quilômetro rodado, 0,82 g/km de hidrocarbonetos (HC), e 0,18 g/km de óxidos de nitrogênio (Nox), no caso das motocicletas novas com até 150 cilindradas fabricadas no Brasil.
Para se ter uma idéia das proporções, um automóvel novo, movido a gasolina, emite em média 0,40 g/km de CO; 0,11 g/km de HC e 0,12 g/km de Nox.
Na tentativa de se controlar a poluição causada pelas motos, foi criado o Promot (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares), que tem metas de redução das emissões baseadas nas diretivas adotadas pela União Européia. Os resultados devem começar a ser sentidos em 2005.
Clima
O relatório da Cetesb aponta que, em 2003, as condições meteorológicas foram classificadas como "desfavoráveis para a dispersão da poluição". No total, foram 41 dias de condições desfavoráveis.
Por causa disso, a região metropolitana de São Paulo registrou um maior número de ultrapassagem do limite padrão para alguns poluentes como é o caso do monóxido de carbono, com 22 ultrapassagens registradas no ano passado. Porém, o nível de "atenção" não foi registrado em nenhum dia.
A Cetesb vinha vinha registrando queda na emissão do monóxido de carbono desde 1997, quando o nível de "atenção" foi atingido pela última vez.
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