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16/04/2004 - 15h07

Justiça decreta prisão de caseiro envolvido no caso Staheli

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LÍVIA MARRA
Editora de Cotidiano da Folha Online

O juiz Camilo Ribeiro Rulière, da 34ª Vara Criminal do Rio, decretou nesta sexta-feira a prisão do caseiro Jossiel Conceição dos Santos, 20. Suspeito de envolvimento no assassinato do executivo Zera Todd Staheli e da mulher dele, Michelle, em novembro do ano passado, Santos foi detido no dia 1º de abril, após pular o muro de uma casa no mesmo condomínio onde ocorreu o crime, mas foi libertado no dia seguinte.

A Justiça, na ocasião, não aceitou o pedido de prisão feito pela polícia. Agora, segundo o TJ (Tribunal de Justiça), a prisão foi decretada por tentativa de furto ao imóvel do condomínio Porto dos Cabritos (Barra da Tijuca, zona oeste).

No dia 1º, ao ser detido, o caseiro confessou envolvimento nas mortes. Depois, já em liberdade, apresentou várias versões para o crime. A Justiça determinou que ele seja submetido a um exame de sanidade mental.

Santos foi incluído no Programa de Proteção à Testemunha, do governo estadual, e tem sido mantido em local desconhecido, sob a proteção de policiais da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) da Polícia Civil.

Versões

Santos deu diferentes versões para o crime desde que foi preso. Primeiro, diante de jornalistas, ele confessou ter assassinado o casal com um pé-de-cabra. O motivo do crime teria sido vingança, porque o americano o teria chamado de "crioulo".

Ele entregou à polícia as roupas e o pé-de-cabra, que estavam guardados na casa onde trabalhava.

No dia seguinte, já em liberdade, ele negou ser o autor do crime. Disse que teria apenas facilitado a entrada dos assassinos na casa dos Staheli. Ele receberia R$ 40 mil dos dois homens. Passados alguns dias, apresentou uma terceira versão: a de que receberia apenas R$ 7.000 mil dos supostos assassinos.

Na semana passada, o caseiro voltou a dizer que matou o casal. Ele teria fornecido, segundo a Secretaria da Segurança, diversos detalhes de como teria cometido o crime e de objetos que estavam na casa das vítimas.

Na madrugada da última quinta-feira, Santos confessou mais uma vez, durante nova reconstituição do assassinato, mas disse que matou porque queria roubar.

Na segunda-feira (12), o caseiro disse a defensores públicos que foi ameaçado e agredido por policiais para confessar o crime. A polícia negou que ele tivesse sido agredido.

Com Folha de S.Paulo, no Rio

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