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16/04/2004
-
20h58
da Folha de S.Paulo, no Rio
da Folha Online
O chefe da Polícia Civil do Rio, Álvaro Lins, informou que os exames definitivos de DNA nas roupas e na mochila do caseiro Jossiel Conceição dos Santos confirmaram a presença de sangue do casal Todd e Michelle Staheli.
Lins disse que o Ministério Público pedirá na segunda-feira a prisão preventiva do caseiro por participação no assassinato do casal, morto na cama, no dia 30 de novembro do ano passado, na casa em que morava na Barra da Tijuca (zona oeste).
Nesta terça-feira o juiz Camilo Rulieri, da 34ª Vara Criminal, determinou a prisão do caseiro por tentativa de furto, no dia 1º de abril, a um imóvel no mesmo condomínio em que fica a casa dos Staheli. Jossiel foi encaminhado para a carceragem da Polinter, na Praça Mauá, no Centro do Rio.
No dia 1º, ao ser detido, o caseiro confessou envolvimento nas mortes. Depois, já em liberdade, apresentou várias versões para o crime. A Justiça determinou que ele seja submetido a um exame de sanidade mental.
Santos foi incluído no Programa de Proteção à Testemunha, do governo estadual, e era mantido em local desconhecido, sob a proteção de policiais da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) da Polícia Civil.
Versões
Santos deu diferentes versões para o crime desde que foi preso. Primeiro, diante de jornalistas, ele confessou ter assassinado o casal com um pé-de-cabra. O motivo do crime teria sido vingança, porque o americano o teria chamado de 'crioulo'.
Ele entregou à polícia as roupas e o pé-de-cabra, que estavam guardados na casa onde trabalhava.
No dia seguinte, já em liberdade, ele negou ser o autor do crime. Disse que teria apenas facilitado a entrada dos assassinos na casa dos Staheli. Ele receberia R$ 40 mil dos dois homens. Passados alguns dias, apresentou uma terceira versão: a de que receberia apenas R$ 7.000 mil dos supostos assassinos.
Na semana passada, o caseiro voltou a dizer que matou o casal. Ele teria fornecido, segundo a Secretaria da Segurança, diversos detalhes de como teria cometido o crime e de objetos que estavam na casa das vítimas.
Na madrugada da última quinta-feira, Santos confessou mais uma vez, durante nova reconstituição do assassinato, mas disse que matou porque queria roubar.
Na segunda-feira (12), o caseiro disse a defensores públicos que foi ameaçado e agredido por policiais para confessar o crime. A polícia negou que ele tivesse sido agredido.
As várias versões de Jossiel para o crime e para sua confissão constrangeram a cúpula da Segurança Pública do Rio.
Leia mais
Entenda o caso sobre a morte do casal Staheli
Exame confirma sangue de casal Staheli em roupas de caseiro preso
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da Folha Online
O chefe da Polícia Civil do Rio, Álvaro Lins, informou que os exames definitivos de DNA nas roupas e na mochila do caseiro Jossiel Conceição dos Santos confirmaram a presença de sangue do casal Todd e Michelle Staheli.
Lins disse que o Ministério Público pedirá na segunda-feira a prisão preventiva do caseiro por participação no assassinato do casal, morto na cama, no dia 30 de novembro do ano passado, na casa em que morava na Barra da Tijuca (zona oeste).
Nesta terça-feira o juiz Camilo Rulieri, da 34ª Vara Criminal, determinou a prisão do caseiro por tentativa de furto, no dia 1º de abril, a um imóvel no mesmo condomínio em que fica a casa dos Staheli. Jossiel foi encaminhado para a carceragem da Polinter, na Praça Mauá, no Centro do Rio.
No dia 1º, ao ser detido, o caseiro confessou envolvimento nas mortes. Depois, já em liberdade, apresentou várias versões para o crime. A Justiça determinou que ele seja submetido a um exame de sanidade mental.
Santos foi incluído no Programa de Proteção à Testemunha, do governo estadual, e era mantido em local desconhecido, sob a proteção de policiais da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) da Polícia Civil.
Versões
Santos deu diferentes versões para o crime desde que foi preso. Primeiro, diante de jornalistas, ele confessou ter assassinado o casal com um pé-de-cabra. O motivo do crime teria sido vingança, porque o americano o teria chamado de 'crioulo'.
Ele entregou à polícia as roupas e o pé-de-cabra, que estavam guardados na casa onde trabalhava.
No dia seguinte, já em liberdade, ele negou ser o autor do crime. Disse que teria apenas facilitado a entrada dos assassinos na casa dos Staheli. Ele receberia R$ 40 mil dos dois homens. Passados alguns dias, apresentou uma terceira versão: a de que receberia apenas R$ 7.000 mil dos supostos assassinos.
Na semana passada, o caseiro voltou a dizer que matou o casal. Ele teria fornecido, segundo a Secretaria da Segurança, diversos detalhes de como teria cometido o crime e de objetos que estavam na casa das vítimas.
Na madrugada da última quinta-feira, Santos confessou mais uma vez, durante nova reconstituição do assassinato, mas disse que matou porque queria roubar.
Na segunda-feira (12), o caseiro disse a defensores públicos que foi ameaçado e agredido por policiais para confessar o crime. A polícia negou que ele tivesse sido agredido.
As várias versões de Jossiel para o crime e para sua confissão constrangeram a cúpula da Segurança Pública do Rio.
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