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18/04/2004 - 05h15

Caseiro suspeito de matar casal Staheli é solto

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da Folha Online

O caseiro Jossiel Conceição dos Santos, suspeito de envolvimento no assassinato dos americanos Todd e Michelle Staheli, foi solto na madrugada deste domingo, por volta das 3h30, da carceragem da Polinter,
no Rio.

Nesta terça-feira, o juiz Camilo Rulieri, da 34ª Vara Criminal, determinou a prisão do caseiro por tentativa de furto a um outro imóvel invadido, no mesmo condomínio onde os americanos foram assassinados. Ele foi detido na última sexta-feira.

A Defensoria Pública do Estado entrou com um habeas corpus por considerar arbitrária a prisão do caseiro pela acusação de invasão. Segundo a Defensoria, ele é primário, sem antecedentes criminais e com endereço fixo, o que descaracterizava a necessidade da prisão. Ele saiu da carceragem acompanhado de familiares, mas sem proteção policial.

Na segunda-feira, Santos poderá ser denunciado pelo Ministério Público por latrocínio e preso pelas mortes do casal Staheli.

Versões

Santos deu diferentes versões para o crime desde que foi preso. Primeiro, diante de jornalistas, ele confessou ter assassinado o casal com um pé-de-cabra. O motivo do crime teria sido vingança, porque o americano o teria chamado de "crioulo".

Ele entregou à polícia as roupas e o pé-de-cabra, que estavam guardados na casa onde trabalhava.

No dia seguinte, já em liberdade, ele negou ser o autor do crime. Disse que teria apenas facilitado a entrada dos assassinos na casa dos Staheli. Ele receberia R$ 40 mil dos dois homens. Passados alguns dias, apresentou uma terceira versão: a de que receberia apenas R$ 7.000 mil dos supostos assassinos.

Na semana passada, o caseiro voltou a dizer que matou o casal. Ele teria fornecido, segundo a Secretaria da Segurança, diversos detalhes de como teria cometido o crime e de objetos que estavam na casa das vítimas.

Na madrugada da última quinta-feira, Santos confessou mais uma vez, durante nova reconstituição do assassinato, mas disse que matou porque queria roubar.

Na segunda-feira (12), o caseiro disse a defensores públicos que foi ameaçado e agredido por policiais para confessar o crime. A polícia negou que ele tivesse sido agredido.

As várias versões de Jossiel para o crime e para sua confissão constrangeram a cúpula da Segurança Pública do Rio.
 

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