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18/04/2004
-
09h44
HUDSON CORRÊA
da Agência Folha, em Pimenta Bueno (RO)
O presidente do Sindicato dos Garimpeiros de Espigão d'Oeste, Gilton Muniz, afirmou ontem à Agência Folha que existem, "com certeza", garimpeiros ainda não localizados na terra indígena Roosevelt, em Rondônia. "Mais 35 corpos estão na área", disse.
Com relação aos 26 corpos que começaram a ser resgatados ontem pela Polícia Federal, Muniz afirmou que será "impossível" obter a identidade dos mortos.
Segundo ele, garimpeiros que ainda trabalham para índios na extração de diamantes na reserva informaram que os corpos "foram encontrados nus e mutilados". "Ninguém terá dinheiro para fazer exame de reconhecimento", disse o sindicalista.
Dos três corpos encontrados no último domingo -quatro dias depois do conflito entre índios e garimpeiros-, dois foram identificados: José Gomes de Souza, 32, do Amazonas, e Francisco das Chagas Alves Saraiva, 40, o "baiano doido", de Rondônia.
A PF tinha ontem três peritos em Pimenta Bueno (515 km de Porto Velho) à espera da abertura de clareira para ir de helicóptero à mata examinar os corpos.
Após o resgate, os corpos podem seguir para Pimenta Bueno ou para a vizinha Espigão d'Oeste, cidade que é mais próxima do garimpo, antes de serem levados para o Instituto Médico Legal de Ji-Paraná (368 km de Porto Velho).
O sindicato dos garimpeiros prefere que os corpos passem por Espigão d'Oeste.
Segundo Muniz, ao menos 200 garimpeiros farão protesto amanhã no centro de Espigão d'Oeste contra o que consideram "chacina" promovida pelos índios.
Na praça, no último dia 10, um índio foi agredido e preso, com uma corda, a uma árvore. Os garimpeiros o mantiveram refém por cerca de 12 horas.
É na praça também onde famílias de desaparecidos aguardam a PF resgatar os corpos.
Sindicalista diz que ainda há 35 corpos em área indígena
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da Agência Folha, em Pimenta Bueno (RO)
O presidente do Sindicato dos Garimpeiros de Espigão d'Oeste, Gilton Muniz, afirmou ontem à Agência Folha que existem, "com certeza", garimpeiros ainda não localizados na terra indígena Roosevelt, em Rondônia. "Mais 35 corpos estão na área", disse.
Com relação aos 26 corpos que começaram a ser resgatados ontem pela Polícia Federal, Muniz afirmou que será "impossível" obter a identidade dos mortos.
Segundo ele, garimpeiros que ainda trabalham para índios na extração de diamantes na reserva informaram que os corpos "foram encontrados nus e mutilados". "Ninguém terá dinheiro para fazer exame de reconhecimento", disse o sindicalista.
Dos três corpos encontrados no último domingo -quatro dias depois do conflito entre índios e garimpeiros-, dois foram identificados: José Gomes de Souza, 32, do Amazonas, e Francisco das Chagas Alves Saraiva, 40, o "baiano doido", de Rondônia.
A PF tinha ontem três peritos em Pimenta Bueno (515 km de Porto Velho) à espera da abertura de clareira para ir de helicóptero à mata examinar os corpos.
Após o resgate, os corpos podem seguir para Pimenta Bueno ou para a vizinha Espigão d'Oeste, cidade que é mais próxima do garimpo, antes de serem levados para o Instituto Médico Legal de Ji-Paraná (368 km de Porto Velho).
O sindicato dos garimpeiros prefere que os corpos passem por Espigão d'Oeste.
Segundo Muniz, ao menos 200 garimpeiros farão protesto amanhã no centro de Espigão d'Oeste contra o que consideram "chacina" promovida pelos índios.
Na praça, no último dia 10, um índio foi agredido e preso, com uma corda, a uma árvore. Os garimpeiros o mantiveram refém por cerca de 12 horas.
É na praça também onde famílias de desaparecidos aguardam a PF resgatar os corpos.
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