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19/04/2004 - 13h11

Policiais federais retomam "operação padrão" em aeroporto do RS

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da Folha Online

Agentes da Polícia Federal retomaram a "operação padrão" no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS).

A operação voltou a ser executada na última sexta-feira (16), mas foi suspensa durante o final de semana. Segundo a PF no aeroporto, nesta segunda, a "operação padrão" foi realizada das 6h às 9h. Filas se formaram no saguão.

Segundo o sindicato da categoria no Estado, o procedimento de conferir a documentação de todos os passageiros será feito por tempo indeterminado, em diferentes horários.

De acordo com a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), o movimento está normal, nesta segunda-feira, no aeroporto internacional de São Paulo, em Cumbica (Guarulhos), e no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador (zona norte do Rio).

Greve

O presidente da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), Francisco Garisto, disse na última sexta-feira que policiais federais de 15 Estados obtiveram decisões judiciais que proíbem a PF de cortar o ponto dos grevistas.

A PF havia informado que começaria a cortar o ponto dos grevistas na semana passada.

De acordo com o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, foi apresentada à Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) a proposta de 17% de reajuste linear para toda a categoria. O ministro disse, na última quarta-feira, que o governo suspendeu as negociações com os grevistas, após vencer o prazo para que a categoria aceitasse a proposta salarial.

Reivindicação

Agentes, escrivães e papiloscopistas (especialistas em impressões digitais) iniciaram a greve no dia 9 de março, em todo o Brasil. Eles reivindicam o pagamento de salário equivalente a escolaridade de nível superior para as categorias em greve, com base na lei 9.266/96 que tornou obrigatório o terceiro grau para ingressar na PF. Assim, um agente e um delegado ganhariam o mesmo salário-base.

O Ministério da Justiça alega que não há base jurídica para o pleito dos grevistas, uma vez que a lei, ao mesmo tempo que impõe a obrigatoriedade de um curso superior, estabelece uma tabela específica para os vencimentos.

Com Agência Brasil

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