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23/04/2004
-
03h35
da Folha de S.Paulo, no Rio
A Drae (Delegacia de Repressão de Armas e Explosivos) da Polícia Civil investiga a possibilidade de as oito minas terrestres encontradas na favela da Coréia (zona oeste) na última terça-feira terem sido adquiridas por traficantes em uma troca por drogas em uma boca-de-fumo na comunidade.
De acordo com o titular da Drae, delegado Carlos Antônio de Oliveira, há dependentes químicos, até mesmo militares, que chegam aos pontos-de-venda de drogas oferecendo caixas de munição, fuzis, pistolas e granadas como forma de pagamento. "Os traficantes podem ter adquirido as minas terrestres por uma questão de oportunidade", disse.
Para reforçar seus arsenais --ou quando o armamento é uma novidade--, os traficantes aceitam a oferta, embora as minas sirvam mais como modo de intimidar bandos inimigos e até policiais. Oliveira observou que seria um risco enterrar as minas nas favelas para evitar invasões de quadrilhas rivais porque os próprios traficantes poderiam ser vítimas.
De acordo com a polícia, militares do contingente que não é aproveitado pelas Forças Armadas e foram supostamente cooptados pelo tráfico de drogas podem estar ensinando os integrantes da quadrilha de Robson André da Silva, o Robinho Pinga, a usar as minas terrestres.
Investigações apontam para o envolvimento de soldados que serviram no Exército como pára-quedistas.
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Polícia investiga possível troca de armas por drogas no Rio
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A Drae (Delegacia de Repressão de Armas e Explosivos) da Polícia Civil investiga a possibilidade de as oito minas terrestres encontradas na favela da Coréia (zona oeste) na última terça-feira terem sido adquiridas por traficantes em uma troca por drogas em uma boca-de-fumo na comunidade.
De acordo com o titular da Drae, delegado Carlos Antônio de Oliveira, há dependentes químicos, até mesmo militares, que chegam aos pontos-de-venda de drogas oferecendo caixas de munição, fuzis, pistolas e granadas como forma de pagamento. "Os traficantes podem ter adquirido as minas terrestres por uma questão de oportunidade", disse.
Para reforçar seus arsenais --ou quando o armamento é uma novidade--, os traficantes aceitam a oferta, embora as minas sirvam mais como modo de intimidar bandos inimigos e até policiais. Oliveira observou que seria um risco enterrar as minas nas favelas para evitar invasões de quadrilhas rivais porque os próprios traficantes poderiam ser vítimas.
De acordo com a polícia, militares do contingente que não é aproveitado pelas Forças Armadas e foram supostamente cooptados pelo tráfico de drogas podem estar ensinando os integrantes da quadrilha de Robson André da Silva, o Robinho Pinga, a usar as minas terrestres.
Investigações apontam para o envolvimento de soldados que serviram no Exército como pára-quedistas.
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