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29/04/2004
-
15h14
da Folha Online
Os policiais federais que estão em greve no Rio marcaram para a próxima sexta-feira uma caminhada que sairá da avenida Rio Branco, centro da capital, até a Associação Comercial, onde o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, deverá realizar uma palestra.
Eles pretendem ainda conversar sobre segurança com a governadora do Rio, Rosinha Matheus (PMDB), que também deverá participar do evento.
Grevistas realizaram na nesta quinta-feira assembléias no país todo e, segundo o presidente da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), Francisco Garisto, os policiais decidiram manter a greve, inclusive em São Paulo, onde decisão judicial determinou o fim do movimento.
Agentes, escrivães e papiloscopistas (especialistas em impressões digitais) estão em greve desde 9 de março. Eles reivindicam o pagamento de salário equivalente a escolaridade de nível superior para as categorias em greve, com base na lei 9.266/96 que tornou obrigatório o terceiro grau para ingressar na PF.
Assim, um agente e um delegado ganhariam o mesmo salário-base. O dos delegados, de acordo com tabela do Ministério do Planejamento divulgada pela Fenapef, é, em início de carreira (segunda classe), R$ 467,54. O dos grevistas, pela mesma tabela, é R$ 250,46. O aumento seria de 86,67%.
O salário inicial, no entanto, é acrescido de uma série de gratificações. Se não houver alteração destas gratificações, o salário inicial das categorias em greve pode ir de R$ 4.200 para R$ 7.800, igual ao de delegados, um aumento de 85,71%.
O Ministério da Justiça alega que não há base jurídica para o pleito dos grevistas, uma vez que a lei, ao mesmo tempo que impõe a obrigatoriedade de um curso superior, estabelece uma tabela específica para os vencimentos.
A Fenapef contesta, dizendo que a tabela do Ministério do Planejamento diz, expressamente, que os salários atuais das categorias são de nível intermediário.
Com Agência Brasil
Especial
Saiba mais sobre a greve da PF
Grevistas da PF marcam caminhada no Rio
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Os policiais federais que estão em greve no Rio marcaram para a próxima sexta-feira uma caminhada que sairá da avenida Rio Branco, centro da capital, até a Associação Comercial, onde o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, deverá realizar uma palestra.
Eles pretendem ainda conversar sobre segurança com a governadora do Rio, Rosinha Matheus (PMDB), que também deverá participar do evento.
Grevistas realizaram na nesta quinta-feira assembléias no país todo e, segundo o presidente da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), Francisco Garisto, os policiais decidiram manter a greve, inclusive em São Paulo, onde decisão judicial determinou o fim do movimento.
Agentes, escrivães e papiloscopistas (especialistas em impressões digitais) estão em greve desde 9 de março. Eles reivindicam o pagamento de salário equivalente a escolaridade de nível superior para as categorias em greve, com base na lei 9.266/96 que tornou obrigatório o terceiro grau para ingressar na PF.
Assim, um agente e um delegado ganhariam o mesmo salário-base. O dos delegados, de acordo com tabela do Ministério do Planejamento divulgada pela Fenapef, é, em início de carreira (segunda classe), R$ 467,54. O dos grevistas, pela mesma tabela, é R$ 250,46. O aumento seria de 86,67%.
O salário inicial, no entanto, é acrescido de uma série de gratificações. Se não houver alteração destas gratificações, o salário inicial das categorias em greve pode ir de R$ 4.200 para R$ 7.800, igual ao de delegados, um aumento de 85,71%.
O Ministério da Justiça alega que não há base jurídica para o pleito dos grevistas, uma vez que a lei, ao mesmo tempo que impõe a obrigatoriedade de um curso superior, estabelece uma tabela específica para os vencimentos.
A Fenapef contesta, dizendo que a tabela do Ministério do Planejamento diz, expressamente, que os salários atuais das categorias são de nível intermediário.
Com Agência Brasil
Especial
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