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30/04/2004 - 12h42

Policiais federais em greve cancelam caminhada no Rio

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da Folha Online

Policiais federais suspenderam a caminhada que fariam nesta sexta-feira no Rio. A decisão foi tomada após o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, cancelar sua participação em um evento na Associação Comercial.

O ministro seria homenageado e falaria sobre Segurança Pública. Segundo a assessoria de imprensa da entidade, o evento foi transferido para o dia 21 de maio, segundo informações da Agência Brasil.

Grevistas realizaram na quinta-feira assembléias no país todo e, segundo o presidente da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), Francisco Garisto, os policiais decidiram manter a greve, inclusive em São Paulo, onde decisão judicial determinou o fim do movimento.

Greve

Agentes, escrivães e papiloscopistas (especialistas em impressões digitais) estão em greve desde 9 de março. Eles reivindicam o pagamento de salário equivalente a escolaridade de nível superior para as categorias em greve, com base na lei 9.266/96 que tornou obrigatório o terceiro grau para ingressar na PF.

Assim, um agente e um delegado ganhariam o mesmo salário-base. O dos delegados, de acordo com tabela do Ministério do Planejamento divulgada pela Fenapef, é, em início de carreira (segunda classe), R$ 467,54. O dos grevistas, pela mesma tabela, é R$ 250,46. O aumento seria de 86,67%.

O salário inicial, no entanto, é acrescido de uma série de gratificações. Se não houver alteração destas gratificações, o salário inicial das categorias em greve pode ir de R$ 4.200 para R$ 7.800, igual ao de delegados, um aumento de 85,71%.

O Ministério da Justiça alega que não há base jurídica para o pleito dos grevistas, uma vez que a lei, ao mesmo tempo que impõe a obrigatoriedade de um curso superior, estabelece uma tabela específica para os vencimentos.

A Fenapef contesta, dizendo que a tabela do Ministério do Planejamento diz, expressamente, que os salários atuais das categorias são de nível intermediário.

Com Agência Brasil

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