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07/05/2004 - 02h40

Polícia procura quinto suspeito de seqüestro de idosa em SP

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da Folha de S.Paulo

A Polícia Civil procura um quinto integrante da quadrilha responsável pelo seqüestro de uma mulher de 86 anos em Suzano (Grande São Paulo). Ele seria ex-policial militar.

O ex-PM, cujas informações são mantidas em sigilo para não prejudicar as investigações, também foi citado pelos dois homens presos quando policiais da DAS (Divisão Anti-Seqüestro) invadiram o cativeiro em Poá (Grande SP), na última segunda-feira.

Segundo o ouvidor da polícia, Itajiba Farias Ferreira Cravo, o ex-PM também pode ter desempenhado uma função de comando na quadrilha que, segundo a DAS, demonstrou ser profissional. Isso reforça a suspeita de que essa quadrilha esteja envolvida em outros seqüestros na região.

As ligações telefônicas para a família de C.G., 86, foram esparsas e breves --uma ligação a cada cinco dias-- e não houve agressão física à vítima.

A família já arrecadava dinheiro para negociar um resgate menor quando houve a descoberta e invasão do cativeiro.

Sobre os dois PMs presos pelo crime, a Secretaria da Segurança Pública informou que José Aparecido da Conceição é policial militar há 11 anos e Alexandre Fonseca, há oito. A secretaria não informou, porém, se eles apresentavam infrações disciplinares na ficha funcional e se já foram investigados pela Corregedoria da PM.

No banco de dados da Ouvidoria da Polícia não há registro de denúncias --administrativas ou criminais-- contra os dois policiais militares presos.

Por meio de nota oficial, a secretaria confirmou as prisões e a abertura de um procedimento administrativo pela Corregedoria da PM que pode resultar na expulsão dos dois policiais.

"A maioria da corporação é composta por bons policiais e eles mesmos rejeitam os maus policiais", diz a nota.

Segundo dados da secretaria, o número de demissões de policiais em 2003 aumentou 65% em comparação com o ano anterior, com 910 policiais civis e militares demitidos. Em 2004, até o dia 4 deste mês, foram 139.

Diferentemente do que costuma fazer em outros casos de seqüestros esclarecidos pela polícia, com reféns libertados em cativeiro, a secretaria não convocou entrevista coletiva sobre o seqüestro que teve a participação de dois PMs e só repassou dados quando foi acionada. Questionada sobre um eventual tratamento diferenciado em casos envolvendo policiais, a assessoria da secretaria disse que só marca entrevista a partir de solicitações dos veículos de imprensa.
 

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