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08/05/2004
-
05h28
da Folha de S.Paulo
Após 49 dias preso na carceragem da Polícia Federal, o ex-presidente da Câmara de São Paulo Armando Mellão Neto, 42, teve sua prisão revogada ontem após duas decisões judiciais a seu favor. Mellão foi detido no dia 19 de março num flat do Itaim Bibi, na zona oeste de São Paulo, ao negociar o recebimento de um envelope com R$ 581.400.
Segundo investigação da PF, o ex-vereador extorquia dinheiro de suas vítimas ao dizer que exercia influência na CPI do Banestado --que apura remessas ilegais de dinheiro ao exterior. Ele afirmava que podia barrar investigações em troca de dinheiro.
No dia da prisão de Mellão policiais encontraram em sua casa quatro armas, sendo duas (um revólver calibre 38 e uma pistola calibre .40) de uso restrito do Exército e da polícia. Foram elas que o mantiveram atrás das grades.
Na quinta-feira, a Justiça rejeitou denúncia do Ministério Público Federal que envolvia Mellão em tráfico de influência.
Ontem, o juiz Dácio Tadeu Viviani Nicolau, da 29ª Vara Criminal, relaxou a prisão em flagrante do ex-vereador. O magistrado entendeu que o prazo previsto no Estatuto do Desarmamento para a entrega de suas armas ainda estava em vigor no dia da prisão.
Mellão, que até a conclusão desta edição continuava preso, vai ficar em liberdade provisória. As investigações da PF continuam.
Acostumado às altas rodas da sociedade paulistana, Mellão dividiu a cela com integrantes da facção criminosa PCC e suspeitos presos na Operação Anaconda, que investiga a formação de quadrilha para a venda de sentenças judiciais, entre eles o juiz João Carlos da Rocha Mattos.
O ex-vereador também solicitou no dia 9 de abril a visita de seu médico particular sob a alegação de que seu estado de saúde requeria cuidados especiais.
Ex-presidente da Câmara de SP deixa prisão
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Após 49 dias preso na carceragem da Polícia Federal, o ex-presidente da Câmara de São Paulo Armando Mellão Neto, 42, teve sua prisão revogada ontem após duas decisões judiciais a seu favor. Mellão foi detido no dia 19 de março num flat do Itaim Bibi, na zona oeste de São Paulo, ao negociar o recebimento de um envelope com R$ 581.400.
Segundo investigação da PF, o ex-vereador extorquia dinheiro de suas vítimas ao dizer que exercia influência na CPI do Banestado --que apura remessas ilegais de dinheiro ao exterior. Ele afirmava que podia barrar investigações em troca de dinheiro.
No dia da prisão de Mellão policiais encontraram em sua casa quatro armas, sendo duas (um revólver calibre 38 e uma pistola calibre .40) de uso restrito do Exército e da polícia. Foram elas que o mantiveram atrás das grades.
Na quinta-feira, a Justiça rejeitou denúncia do Ministério Público Federal que envolvia Mellão em tráfico de influência.
Ontem, o juiz Dácio Tadeu Viviani Nicolau, da 29ª Vara Criminal, relaxou a prisão em flagrante do ex-vereador. O magistrado entendeu que o prazo previsto no Estatuto do Desarmamento para a entrega de suas armas ainda estava em vigor no dia da prisão.
Mellão, que até a conclusão desta edição continuava preso, vai ficar em liberdade provisória. As investigações da PF continuam.
Acostumado às altas rodas da sociedade paulistana, Mellão dividiu a cela com integrantes da facção criminosa PCC e suspeitos presos na Operação Anaconda, que investiga a formação de quadrilha para a venda de sentenças judiciais, entre eles o juiz João Carlos da Rocha Mattos.
O ex-vereador também solicitou no dia 9 de abril a visita de seu médico particular sob a alegação de que seu estado de saúde requeria cuidados especiais.
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