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06/09/2000
-
13h57
da Folha Online
A Polícia Militar de São Paulo já está pronta para detonar ou desmontar a bomba que foi enviada para a sede dos organizadores da Parada do Orgulho Gay de São Paulo.
A bomba foi encontrada hoje de manhã pelo vice-presidente da organização, Nelson Matias Pereira. "Vi a caixa e desconfiei que podia ser uma bomba", disse Pereira, que chamou a polícia.
O vice-presidente da associação afirmou que vem recebendo ameaças de morte há cerca de três meses e que está temendo por sua vida. O pacote contém o mesmo remetente da bomba enviada ontem para o coordenador da Anistia Internacional em São Paulo.
Junto com as bombas, é enviada uma carta com palavras de ódio a negros, homossexuais e nordestinos.
A bomba de hoje fez com que a polícia interditasse uma área do centro da cidade onde fica a sede da organização, no edifício Andraus (avenida São João).
Agora, a polícia está esperando a chegada de um perito do Instituto de Criminalística para examinar a caixa. A análise da perícia deve ajudar na investigação para descobrir o autor dos atentados.
Outras ameaças
O deputado estadual Renato Simões (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa e o vereador Ítalo Cardoso (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal, receberam cartas que eram assinadas por um grupo de nazistas.
O documento afirma que aqueles que apoiam de alguma forma os gays, negros, judeus e nordestinos serão punidos por isso. As comissões de Direitos Humanos, entre outras coisas, defende o direito destes grupos.
O secretário de Segurança Pública, Marco Vinício Petrelluzzi, também recebeu a mesma carta e prometeu receber os parlamentares para tomar providências sobre o grupo de nazistas que está aterrorizando os líderes das minorias.
Também deve acontecer hoje uma reunião da cúpula da polícia para definir como agir para reprimir esses atentados. A polícia teme que grupos de neonazistas resolvam fazer ataques nesta semana da pátria.
Leia mais:
Líder da Parada Gay recebe caixa com suspeita de conter bomba
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Conheça os skinheads, acusados pelos atentados a bomba em SP
Petreluzzi faz reunião com Anistia Internacional sobre atentado à bomba
Secretário de Segurança Pública quer por fim a crimes raciais
Polícia espera perícia para detonar nova bomba
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A bomba foi encontrada hoje de manhã pelo vice-presidente da organização, Nelson Matias Pereira. "Vi a caixa e desconfiei que podia ser uma bomba", disse Pereira, que chamou a polícia.
O vice-presidente da associação afirmou que vem recebendo ameaças de morte há cerca de três meses e que está temendo por sua vida. O pacote contém o mesmo remetente da bomba enviada ontem para o coordenador da Anistia Internacional em São Paulo.
Junto com as bombas, é enviada uma carta com palavras de ódio a negros, homossexuais e nordestinos.
A bomba de hoje fez com que a polícia interditasse uma área do centro da cidade onde fica a sede da organização, no edifício Andraus (avenida São João).
Agora, a polícia está esperando a chegada de um perito do Instituto de Criminalística para examinar a caixa. A análise da perícia deve ajudar na investigação para descobrir o autor dos atentados.
Outras ameaças
O deputado estadual Renato Simões (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa e o vereador Ítalo Cardoso (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal, receberam cartas que eram assinadas por um grupo de nazistas.
O documento afirma que aqueles que apoiam de alguma forma os gays, negros, judeus e nordestinos serão punidos por isso. As comissões de Direitos Humanos, entre outras coisas, defende o direito destes grupos.
O secretário de Segurança Pública, Marco Vinício Petrelluzzi, também recebeu a mesma carta e prometeu receber os parlamentares para tomar providências sobre o grupo de nazistas que está aterrorizando os líderes das minorias.
Também deve acontecer hoje uma reunião da cúpula da polícia para definir como agir para reprimir esses atentados. A polícia teme que grupos de neonazistas resolvam fazer ataques nesta semana da pátria.
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