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12/05/2004 - 16h54

Balanço da secretaria aponta paralisação em 25 unidades de saúde

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da Folha Online

Balanço da Secretaria Estadual da Saúde divulgado na tarde desta quarta-feira revela que a greve dos servidores de São Paulo, iniciada na última segunda, atinge 26 unidades, entre hospitais, ambulatórios e laboratórios. A secretaria afirma que as paralisações são parciais --"em nenhum caso há adesão total nas unidades", diz, em nota.

A Secretaria da Saúde administra 119 unidades --60 hospitais e 59 unidades de especialidade e laboratórios no Estado.

Segundo o Sindsaúde, o número de unidades com atendimento prejudicado fica em torno de 40.

A greve é por tempo indeterminado. Os servidores reivindicam 30% de aumento salarial, contratação com concurso público e jornada de trabalho de 30 horas semanais também para trabalhadores administrativos. A próxima assembléia da categoria ocorre no dia 21, em local a ser definido

Segundo o Sindsaúde, com a paralisação, são atendidos apenas os casos graves e os doentes internados. Pacientes que não estão em situação de emergência são orientados a retornarem aos hospitais em outra ocasião.

Outro lado

A Secretaria da Saúde afirma que não pode conceder reajuste salarial por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal. Aumentos só poderão voltar a ser discutidos após uma reavaliação dos limites impostos pela lei, o que ocorrerá no final deste mês.

A secretaria afirma ainda que a redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais "seria inviável e prejudicaria o atendimento à população".

Sobre a contratação de novos servidores, o governo do Estado afirma que realizou concurso em setembro de 2003, com abertura de vagas para 32 áreas e inscrição de cerca de 205 mil pessoas.

A categoria reúne cerca de 92,5 mil trabalhadores no Estado.

Secretaria

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, as unidades que registram funcionários em greve na Grande São Paulo são: Padre Bento (Guarulhos), Regional de Osasco, Luzia de Pinho Melo (Mogi das Cruzes), Arnaldo Pezzuti Cavalcanti (Mogi das Cruzes), Regional Sul, Conjunto Hospital Hospitalar do Mandaqui, Guaianazes, Vila Penteado, CRT/Aids, Brigadeiro, Pérola Byington, Servidor Público Estadual e Posto de Atendimento Médico (PAM) Várzea do Carmo.

No interior, as unidades com atendimento reduzido, de acordo com a secretaria, são: Hospital Clemente Ferreira de Lins, HC de Ribeirão Preto, Ambulatório de Saúde Mental de Presidente Prudente, Núcleo de Gestão Assistencial (NGA) de Presidente Prudente, Hospital Odilo Antunes de Siqueira (Presidente Prudente), Laboratório Local de Jaú, NGA de Jaú, Ambulatório de Saúde Mental de Jaú, NGA de Ribeirão Preto e Centros de Assistência Médica e Ambulatorial (vinculados ao Iamspe) de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Campinas.

Sindicato

O Sindsaúde afirma que a paralisação atinge, na capital, funcionários do Conjunto Hospitalar do Mandaqui, do Hospital Regional Sul, do Hospital Psiquiátrico Água Funda, do CRT/Aids, do Hospital Servidor Público Estadual, do Hospital Geral de Guaianazes, do Hospital São Mateus, do Hospital de Vila Nova Cachoeirinha, do Hospital Infantil Darcy Vargas, do Hospital Geral de Vila Penteado, do Complexo Hospitalar do Juquery, do Instituto Emílio Ribas, do Hospital Brigadeiro, do Hospital Regional de Osasco, do Hospital de Ferraz de Vasconcelos, do Hospital Luzia Pinho de Mello, do Hospital Pérola Byington e do Hospital Geral de Taipas.

No interior, segundo o sindicato, aderiram ao movimento servidores do HC de Ribeirão Preto, do Hospital Santa Tereza (Ribeirão Preto), do Hospital de Mirandópolis, do Hospital Estadual de Presidente Prudente, do Hospital Clemente Ferreira (Lins), do Hospital Cantídio de Moura Campos (Botucatu) e do Hospital Goulart Reis (Américo Brasiliense).

Também aderiram ao movimento algumas Unidades Básicas de Saúde e as unidades: Sucen de Ribeirão, NGA de Ribeirão, Ceama de Ribeirão (sucursal do Hospital do Servidor Estadual), Sucen de Itararé, Ceama de Presidente Prudente (Hospital do Servidor), Ambulatório de Saúde Mental de Presidente Prudente, NGA Presidente Prudente, Sucen Araraquara, Adolfo Lutz São Carlos, Ceme São Carlos, Ceama (sucursal do Hospital do Servidor) de São José do Rio Preto, Sucen de Araraquara, NGA de Lins, NGA Jaú, Laboratório de Jaú e Ceama de Campinas.

Campanha

O Sindsaúde informou que os trabalhadores em greve iniciam nesta quarta-feira doações para a Campanha do Agasalho. No dia 18, os grevistas irão doar sangue ao Hemocentro do Hospital das Clínicas.
 

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