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06/09/2000
-
18h59
ALESSANDRO SILVA
da Folha de S.Paulo
As duas bombas desarmadas pela polícia paulista nos últimos dois dias eram iguais e deveriam explodir assim que os destinatários abrissem os pacotes.
A avaliação preliminar é do capitão Diógenes Viegas Dalle Lucca, comandante do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais).
''Encontramos todos os elementos de uma carta-bomba nessas encomendas'', disse ele.
O dispositivo consistia em tubos de plástico, recheados com pólvora negra _do mesmo tipo de rojões_, além de uma fonte alimentadora (pilhas e fios) e um sistema de iniciação, responsável pela detonação. O efeito deveria ser semelhante ao de uma granada de mão.
A polícia ainda investiga como funcionaria o dispositivo de iniciação _como é que se daria a detonação ao abrir o pacote. ''Em tese, a carta-bomba é feita para resistir ao manuseio do correio'', afirmou.
A bomba encontrada nesta quarta-feira foi enviada para perícia no Instituto de Criminalística. A intenção é descobrir impressões digitais no pacote que chegou pelo correio ao alvo do atentado.
O laudo do Gate sobre os dispositivos deverá estar pronto no início da próxima semana.
As duas bombas apreendidas em São Paulo tinham ''mecanismo simples'', segundo o Gate.
Emergência
A Polícia Militar atende, em média, 20 ameaças de bomba por mês em São Paulo. Desse número, em 12 são encontrados artefatos semelhantes a bombas _60% das ocorrências. Em seis desses casos, o artefato é verdadeiro.
Geralmente, os explosivos reais são encontrados com quadrilhas de assaltantes.
Esta semana, contrariando a tendência, o Gate desativou uma granada em um presídio no litoral de São Paulo e as duas bombas enviadas por suposto grupo skinhead para militantes de direitos humanos na capital.
Amanhã, apesar das ameaças dos skinheads, o Gate terá plantão normal, informou a PM.
Clique aqui para ler mais notícias sobre as ameaças nazistas em São Paulo
Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online
Bombas deveriam explodir ao abrir pacote, diz capitão da PM
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da Folha de S.Paulo
As duas bombas desarmadas pela polícia paulista nos últimos dois dias eram iguais e deveriam explodir assim que os destinatários abrissem os pacotes.
A avaliação preliminar é do capitão Diógenes Viegas Dalle Lucca, comandante do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais).
''Encontramos todos os elementos de uma carta-bomba nessas encomendas'', disse ele.
O dispositivo consistia em tubos de plástico, recheados com pólvora negra _do mesmo tipo de rojões_, além de uma fonte alimentadora (pilhas e fios) e um sistema de iniciação, responsável pela detonação. O efeito deveria ser semelhante ao de uma granada de mão.
A polícia ainda investiga como funcionaria o dispositivo de iniciação _como é que se daria a detonação ao abrir o pacote. ''Em tese, a carta-bomba é feita para resistir ao manuseio do correio'', afirmou.
A bomba encontrada nesta quarta-feira foi enviada para perícia no Instituto de Criminalística. A intenção é descobrir impressões digitais no pacote que chegou pelo correio ao alvo do atentado.
O laudo do Gate sobre os dispositivos deverá estar pronto no início da próxima semana.
As duas bombas apreendidas em São Paulo tinham ''mecanismo simples'', segundo o Gate.
Emergência
A Polícia Militar atende, em média, 20 ameaças de bomba por mês em São Paulo. Desse número, em 12 são encontrados artefatos semelhantes a bombas _60% das ocorrências. Em seis desses casos, o artefato é verdadeiro.
Geralmente, os explosivos reais são encontrados com quadrilhas de assaltantes.
Esta semana, contrariando a tendência, o Gate desativou uma granada em um presídio no litoral de São Paulo e as duas bombas enviadas por suposto grupo skinhead para militantes de direitos humanos na capital.
Amanhã, apesar das ameaças dos skinheads, o Gate terá plantão normal, informou a PM.
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