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06/09/2000 - 20h20

Presidente do Grupo Gay da Bahia recebe carta-ameaça

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MARCOS VITA
da Agência Folha, em Salvador

O presidente do GGB (Grupo Gay da Bahia), Luiz Mott, pediu hoje ao Ministério Público da Bahia que investigue uma carta-ameaça enviada a ele por uma organização cearense auto-intitulada "Movimento Machista Brasileiro".

A carta, enviada no final de agosto, traz xingamentos e ameaça Mott de violência. "Abra bem o olho porque aqui no Ceará surgiu um grupo disposto a empalar gente como você com mandacaru", afirma o documento.

Prestes a viajar a Fortaleza para participar de uma campanha de prevenção da AIDS promovida pelo Bird (Banco Mundial), Mott disse que já enviou ofícios pedindo proteção ao governador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

O documento também faz críticas à realização do Fortal, a micareta de Fortaleza. "Incentivando e aplaudindo o Fortal, estamos correndo o risco de assistirmos dentro em breve a bailes de pederastas em Fortaleza."

Luiz Mott classificou a carta de "discriminatória". Referindo-se à ameaça de bomba em entidade gay de São Paulo, sugeriu que os homossexuais do país se unam para dar um basta à violência contra eles.

"Queremos enviar uma carta aberta ao presidente Fernando Henrique Cardoso pedindo a apuração e a punição imediata contra esses crimes. A violência contra os homossexuais tem atingido um nível gravíssimo no país", afirmou o presidente do GGB.

Clique aqui para ler mais notícias sobre as ameaças nazistas em São Paulo

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