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06/09/2000
-
20h41
da Folha de S.Paulo
A polícia tem retrato falado de skinheads que vêm ameaçando a Anistia Internacional em São Paulo, feitos a partir do depoimento do professor de educação física José Eduardo Bernardes da Silva, 40, um dos alvos de encomenda-bomba esta semana.
Silva escapou de pelo menos três emboscadas nas ruas da capital nos últimos 12 meses. Nessas situações, ele viu rapazes do suposto grupo neonazista armados com correntes tacos de madeira.
Ele descreve os agressores assim: "bem arianos" _pele e olhos claros_, andam em carros ''bons'' e têm conhecimento de tecnologia _fazem as ameaças por telefone e desligam antes de o número de origem ser rastreado.
O grupo que está fazendo ameaças por telefone também fala inglês, alemão e francês, além do português, conforme mostram gravações entregues pela Anistia ao Gradi. "Eles afirmam que têm ligações internacionais muito fortes e que, aqui no Brasil, têm gente muito poderosa que os patrocina", afirmou Silva.
Hoje, o secretário da Segurança Pública Marco Vinicio Petrelluzzi se recusou a passar informações sobre os envolvidos com os atentados. ''Não tenho tanta certeza de que são skinheads, mas não posso adiantar nada agora.''.
O banco de informações da secretaria é alimentado também pelo Ministério Público. Por meio de processos de agressões e homicídios, foram identificados cinco grupos radicais na Grande São Paulo (leia texto ao lado). ''Eles têm em comum ideologia de extrema direita, com matiz forte de diminuição de negros, nordestinos, judeus e homossexuais na capital, e se identificam com símbolos nazistas'', disse o promotor Carlos Cardoso, assessor de direitos humanos da Procuradoria Geral de Justiça.
Clique aqui para ler mais notícias sobre as ameaças nazistas em São Paulo
Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online
Polícia tem retrato falado de skinheads que ameaçam anistia
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A polícia tem retrato falado de skinheads que vêm ameaçando a Anistia Internacional em São Paulo, feitos a partir do depoimento do professor de educação física José Eduardo Bernardes da Silva, 40, um dos alvos de encomenda-bomba esta semana.
Silva escapou de pelo menos três emboscadas nas ruas da capital nos últimos 12 meses. Nessas situações, ele viu rapazes do suposto grupo neonazista armados com correntes tacos de madeira.
Ele descreve os agressores assim: "bem arianos" _pele e olhos claros_, andam em carros ''bons'' e têm conhecimento de tecnologia _fazem as ameaças por telefone e desligam antes de o número de origem ser rastreado.
O grupo que está fazendo ameaças por telefone também fala inglês, alemão e francês, além do português, conforme mostram gravações entregues pela Anistia ao Gradi. "Eles afirmam que têm ligações internacionais muito fortes e que, aqui no Brasil, têm gente muito poderosa que os patrocina", afirmou Silva.
Hoje, o secretário da Segurança Pública Marco Vinicio Petrelluzzi se recusou a passar informações sobre os envolvidos com os atentados. ''Não tenho tanta certeza de que são skinheads, mas não posso adiantar nada agora.''.
O banco de informações da secretaria é alimentado também pelo Ministério Público. Por meio de processos de agressões e homicídios, foram identificados cinco grupos radicais na Grande São Paulo (leia texto ao lado). ''Eles têm em comum ideologia de extrema direita, com matiz forte de diminuição de negros, nordestinos, judeus e homossexuais na capital, e se identificam com símbolos nazistas'', disse o promotor Carlos Cardoso, assessor de direitos humanos da Procuradoria Geral de Justiça.
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