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06/09/2000
-
21h17
da Folha de S.Paulo
Cinco grupos radicais atuam na Grande São Paulo pregando o preconceito contra negros, judeus, nordestinos e homossexuais. Eles fazem parte do banco de dados do Ministério Público, que reúne informações recentes de processos criminais e de investigações.
Os chamados Carecas do ABC estão nessa lista, em razão da morte do adestrador de cães Edson Neris da Silva, 35, assassinado a pancadas por um grupo de skinheads na praça da República, no dia 6 de fevereiro deste ano.
Neris teria sido espancado porque estava de mãos dadas com o operador de telemarketing Dário Pereira Neto, 34, que conseguiu fugir.
Há também nessa lista um integrante de grupo de skinheads preso em Santo André após um homicídio. ''Eles têm em comum ideologia de extrema direita, com matiz forte de diminuição de negros, nordestinos, judeus e homossexuais na capital, e se identificam com símbolos nazistas'', disse o promotor Carlos Cardoso, assessor de direitos humanos da Procuradoria Geral de Justiça de São Paulo.
Esses grupos têm promovido panfletagens e agressões. A discriminação racial e a propaganda desse gênero caracterizam crime, sujeito a pena de até cinco anos de prisão.
Clique aqui para ler mais notícias sobre as ameaças nazistas em São Paulo
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Promotoria tem cinco grupos radicais já identificados
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Cinco grupos radicais atuam na Grande São Paulo pregando o preconceito contra negros, judeus, nordestinos e homossexuais. Eles fazem parte do banco de dados do Ministério Público, que reúne informações recentes de processos criminais e de investigações.
Os chamados Carecas do ABC estão nessa lista, em razão da morte do adestrador de cães Edson Neris da Silva, 35, assassinado a pancadas por um grupo de skinheads na praça da República, no dia 6 de fevereiro deste ano.
Neris teria sido espancado porque estava de mãos dadas com o operador de telemarketing Dário Pereira Neto, 34, que conseguiu fugir.
Há também nessa lista um integrante de grupo de skinheads preso em Santo André após um homicídio. ''Eles têm em comum ideologia de extrema direita, com matiz forte de diminuição de negros, nordestinos, judeus e homossexuais na capital, e se identificam com símbolos nazistas'', disse o promotor Carlos Cardoso, assessor de direitos humanos da Procuradoria Geral de Justiça de São Paulo.
Esses grupos têm promovido panfletagens e agressões. A discriminação racial e a propaganda desse gênero caracterizam crime, sujeito a pena de até cinco anos de prisão.
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