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26/05/2004
-
02h55
JOSÉ MARIA PEREIRA
da Folha de S.Paulo, em Campinas
A CPFL, empresa responsável pelo fornecimento de energia em 261 cidades do Estado de São Paulo, começou ontem, em Itu, a substituição dos cabos de alumínio por fios feitos de um produto sem valor comercial para tentar acabar com os furtos na rede.
Na capital, a AES-Eletropaulo implantou há um mês uma experiência semelhante na zona oeste, região com maior incidência de furtos da fiação. Já foram substituídos cerca de 300 metros.
O novo cabo da CPFL é feito de uma liga de aço e alumínio. Com a impossibilidade de separar o alumínio do aço, o cabo não tem valor de revenda para ferros-velhos.
O projeto prevê inicialmente a substituição de cabos num trecho de 500 metros em Itu. Posteriormente, a empresa vai trocar a fiação de uma subestação de Campinas e de locais onde há grande incidência de furtos de fios.
Os novos cabos substituem os fios-terra da rede. Quando há oscilação de tensão nos fios de cobre que transmitem a energia, os cabos de alumínio, ligados ao chão, descarregam o excesso de eletricidade para normalizar a corrente.
No ano passado, a CPFL teve 33 mil metros de cabos de alumínio furtados, prejuízo de R$ 213 mil, segundo a empresa. Só em Itu, foram levados 2.300 metros de fios condutores. Além da substituição dos cabos, a CPFL vai fixar placas que informam o tipo de material usado, para desencorajar furtos.
De acordo com o diretor de engenharia e gestão de redes da CPFL, Rubens Bruncek Ferreira, o projeto para coibir os furtos será desenvolvido em três etapas, que já estão em andamento. "A primeira prevê uma ação coercitiva, realizada em conjunto com as polícias Civil e Militar. A segunda é uma ação de inteligência, que visa identificar o destino final dos cabos furtados. A terceira é preventiva, que começou com o desenvolvimento de um material sem valor de revenda após a fundição e que terminará com a substituição dos cabos", afirmou Ferreira.
Em São Paulo, a Eletropaulo informou que o furto de fios causa, em média, um prejuízo de R$ 200 mil todos os anos. Apenas em 2003, foram registrados, segundo a empresa, 881 furtos na rede.
Prisão
Anteontem, seis pessoas foram presas em Monte Mor (SP) suspeitas de integrar quadrilha especializada em roubo de cabos telefônicos. Segundo a polícia, cinco homens e uma mulher haviam furtado 252 metros de fio, que têm valor estimado em R$ 1.800.
CPFL troca material de cabos para evitar furtos
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da Folha de S.Paulo, em Campinas
A CPFL, empresa responsável pelo fornecimento de energia em 261 cidades do Estado de São Paulo, começou ontem, em Itu, a substituição dos cabos de alumínio por fios feitos de um produto sem valor comercial para tentar acabar com os furtos na rede.
Na capital, a AES-Eletropaulo implantou há um mês uma experiência semelhante na zona oeste, região com maior incidência de furtos da fiação. Já foram substituídos cerca de 300 metros.
O novo cabo da CPFL é feito de uma liga de aço e alumínio. Com a impossibilidade de separar o alumínio do aço, o cabo não tem valor de revenda para ferros-velhos.
O projeto prevê inicialmente a substituição de cabos num trecho de 500 metros em Itu. Posteriormente, a empresa vai trocar a fiação de uma subestação de Campinas e de locais onde há grande incidência de furtos de fios.
Os novos cabos substituem os fios-terra da rede. Quando há oscilação de tensão nos fios de cobre que transmitem a energia, os cabos de alumínio, ligados ao chão, descarregam o excesso de eletricidade para normalizar a corrente.
No ano passado, a CPFL teve 33 mil metros de cabos de alumínio furtados, prejuízo de R$ 213 mil, segundo a empresa. Só em Itu, foram levados 2.300 metros de fios condutores. Além da substituição dos cabos, a CPFL vai fixar placas que informam o tipo de material usado, para desencorajar furtos.
De acordo com o diretor de engenharia e gestão de redes da CPFL, Rubens Bruncek Ferreira, o projeto para coibir os furtos será desenvolvido em três etapas, que já estão em andamento. "A primeira prevê uma ação coercitiva, realizada em conjunto com as polícias Civil e Militar. A segunda é uma ação de inteligência, que visa identificar o destino final dos cabos furtados. A terceira é preventiva, que começou com o desenvolvimento de um material sem valor de revenda após a fundição e que terminará com a substituição dos cabos", afirmou Ferreira.
Em São Paulo, a Eletropaulo informou que o furto de fios causa, em média, um prejuízo de R$ 200 mil todos os anos. Apenas em 2003, foram registrados, segundo a empresa, 881 furtos na rede.
Prisão
Anteontem, seis pessoas foram presas em Monte Mor (SP) suspeitas de integrar quadrilha especializada em roubo de cabos telefônicos. Segundo a polícia, cinco homens e uma mulher haviam furtado 252 metros de fio, que têm valor estimado em R$ 1.800.
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