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27/05/2004 - 18h08

Governo admite "medida emergencial" para evitar falta de camisinha

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JOÃO SANDRINI
da Folha Online, em Brasília

O ministro da Saúde, Humberto Costa, afirmou nesta quinta-feira que não faltarão preservativos no Brasil devido à decisão de suspender licitações suspeitas de fraude nem que o governo tenha que tomar "alguma medida emergencial" para evitar o desabastecimento.

O ministério distribui mensalmente cerca de 22 milhões de preservativos a governos estaduais, municipais e ONGs, que os repassam à população.

Segundo afirmou na última quarta-feira o diretor do Programa Nacional DST-Aids do ministério, Alexandre Grangeiro, o estoque atual de preservativos, de 18 milhões de unidades, deve durar até junho, havendo "uma possibilidade concreta de desabastecimento" em julho e agosto.

Compras do Ministério da Saúde suspeitas de irregularidade --como no caso dos preservativos-- estão sendo suspensas e investigadas pela Polícia Federal na chamada "Operação Vampiro".

"Medida emergencial"

Para evitar a interrupção do programa de distribuição de preservativos à população, Costa disse que o governo pode tomar uma "medida emergencial", como transferir camisinhas de um Estado mais bem abastecido para outro com maior carência.

Além disso, ele afirmou que o ministério pode fazer compras de preservativos "em poucos dias" com licitações pelo sistema de pregão.

Por último, ele afirmou que já existe um grupo de trabalho avaliando as medidas necessárias e considerou "especulação" o diagnóstico feito pelo diretor do programa DST-Aids sobre o possível desabastecimento.
 

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