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30/05/2004
-
12h37
do Agora
No momento em que sentar no banco dos réus de uma das plenárias do Fórum Criminal Mário Guimarães, na Barra Funda (zona oeste de SP), às 13h da próxima terça-feira, dia 1º, o estudante de medicina Mateus da Costa Meira, 29, será imediatamente fulminado pelos olhos azuis da publicitária Karina Vadasz, 26.
"Vou ao julgamento para olhar nos olhos dele [Mateus], e, com isso, transmitir tudo o que ele fez de mal na vida de tantas pessoas", diz Karina.
A jovem e suas irmãs, Hana, 22, e Carolina, 27, são filhas da também publicitária Hermé Luísa Jatobá, 46, que, em 3 de novembro de 1999, foi assassinada com tiros de submetralhadora 9 mm quando assistia ao filme "Clube da Luta" no cinema do Morumbi-Shopping (zona sul).
Ao lado de Hermé, "a mãe companheira com que todos sonharam", segundo relato de suas filhas, foram mortos o economista Júlio Maurício Zeimaitis, 29, e a fotógrafa Fabiana Lobão Freitas, 25.
Mateus será julgado pelos três homicídios dolosos (com intenção), por lesão corporal grave --outras três pessoas foram baleadas-- e também por tentativa de homicídio --de quinze pessoas, porque era esse o número de balas que ele ainda tinha no pente de sua submetralhadora quando foi agarrado e dominado por um expectador do filme.
A previsão é a que o julgamento dure pelo menos 30 horas, pois o homem que vendeu a arma a Mateus, Marcos Paulo Almeida dos Santos, também será julgado.
Para o advogado de acusação Álvaro Benedito de Oliveira, assistente do promotor Norton Rodrigues, "a verdadeira Justiça contra Meira será realizada pelo povo".
"A decisão sobre a culpabilidade ou não de Mateus caberá a sete pessoas [sorteadas entre milhares que se inscrevem para participar de julgamentos] do povo. Ao juiz togado caberá dizer quantos anos eles deverá cumprir", diz Oliveira, que também é pai do cineasta Carlos Eduardo Porto de Oliveira, 29, um dos três baleados por Mateus naquele dia e noivo da fotógrafa Fabiana.
Atirador do shopping será julgado na terça-feira
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No momento em que sentar no banco dos réus de uma das plenárias do Fórum Criminal Mário Guimarães, na Barra Funda (zona oeste de SP), às 13h da próxima terça-feira, dia 1º, o estudante de medicina Mateus da Costa Meira, 29, será imediatamente fulminado pelos olhos azuis da publicitária Karina Vadasz, 26.
"Vou ao julgamento para olhar nos olhos dele [Mateus], e, com isso, transmitir tudo o que ele fez de mal na vida de tantas pessoas", diz Karina.
R.Cavallari/Folha Imagem |
Mateus Meira |
Ao lado de Hermé, "a mãe companheira com que todos sonharam", segundo relato de suas filhas, foram mortos o economista Júlio Maurício Zeimaitis, 29, e a fotógrafa Fabiana Lobão Freitas, 25.
Mateus será julgado pelos três homicídios dolosos (com intenção), por lesão corporal grave --outras três pessoas foram baleadas-- e também por tentativa de homicídio --de quinze pessoas, porque era esse o número de balas que ele ainda tinha no pente de sua submetralhadora quando foi agarrado e dominado por um expectador do filme.
A previsão é a que o julgamento dure pelo menos 30 horas, pois o homem que vendeu a arma a Mateus, Marcos Paulo Almeida dos Santos, também será julgado.
Para o advogado de acusação Álvaro Benedito de Oliveira, assistente do promotor Norton Rodrigues, "a verdadeira Justiça contra Meira será realizada pelo povo".
"A decisão sobre a culpabilidade ou não de Mateus caberá a sete pessoas [sorteadas entre milhares que se inscrevem para participar de julgamentos] do povo. Ao juiz togado caberá dizer quantos anos eles deverá cumprir", diz Oliveira, que também é pai do cineasta Carlos Eduardo Porto de Oliveira, 29, um dos três baleados por Mateus naquele dia e noivo da fotógrafa Fabiana.
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