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07/09/2000
-
17h31
ALESSANDRO SILVA
da Folha de S.Paulo
Entidades de direitos humanos de São Paulo, entre elas as que foram ameaçadas por skinheads, marcaram protesto contra a discriminação para a próxima quinta-feira, às 18h, na Câmara Municipal.
A data da manifestação foi definida em reunião que os representantes desses grupos tiveram anteontem, após conversa com o secretário da Segurança Pública, Marco Vinicio Petrelluzzi.
"É um ato de desagravo das entidades de direitos humanos contra o preconceito para com judeus, negros, homossexuais e nordestinos", disse o vereador Ítalo Cardoso (PT), presidente da comissão de direitos humanos da Câmara Municipal de São Paulo.
Além das duas bombas, o grupo que se autodenomina skinhead espalhou cartas com ameaças, citando nominalmente algumas entidades que seriam alvos, como a Anistia Internacional e a Associação da Parada Gay e anunciando uma ofensiva, a começar hoje, contra negros, nordestinos e homossexuais. Petrelluzzi também recebeu uma das cartas.
"Não acredito que seja um grupo tão grande, mas com certeza eles já conseguiram o que queriam, aparecer", disse Roberto de Jesus, presidente da Associação da Parada Gay e um dos que receberam carta-bomba dos skinheads.
A sequência de cartas ameaçadoras e as duas bombas serão comunicadas à comissão de direitos humanos da ONU (Organização das Nações Unidas), por meio da organização não-governamental Justiça Global Ação e Capacitação em Direitos Humanos.
Clique aqui para ler mais notícias sobre as ameaças nazistas em São Paulo
Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online
Entidades marcam ato em SP contra supostos ataques neonazistas
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Entidades de direitos humanos de São Paulo, entre elas as que foram ameaçadas por skinheads, marcaram protesto contra a discriminação para a próxima quinta-feira, às 18h, na Câmara Municipal.
A data da manifestação foi definida em reunião que os representantes desses grupos tiveram anteontem, após conversa com o secretário da Segurança Pública, Marco Vinicio Petrelluzzi.
"É um ato de desagravo das entidades de direitos humanos contra o preconceito para com judeus, negros, homossexuais e nordestinos", disse o vereador Ítalo Cardoso (PT), presidente da comissão de direitos humanos da Câmara Municipal de São Paulo.
Além das duas bombas, o grupo que se autodenomina skinhead espalhou cartas com ameaças, citando nominalmente algumas entidades que seriam alvos, como a Anistia Internacional e a Associação da Parada Gay e anunciando uma ofensiva, a começar hoje, contra negros, nordestinos e homossexuais. Petrelluzzi também recebeu uma das cartas.
"Não acredito que seja um grupo tão grande, mas com certeza eles já conseguiram o que queriam, aparecer", disse Roberto de Jesus, presidente da Associação da Parada Gay e um dos que receberam carta-bomba dos skinheads.
A sequência de cartas ameaçadoras e as duas bombas serão comunicadas à comissão de direitos humanos da ONU (Organização das Nações Unidas), por meio da organização não-governamental Justiça Global Ação e Capacitação em Direitos Humanos.
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