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07/09/2000
-
17h37
da Folha de S.Paulo
O ministro da Justiça, José Gregori, considerou "inadmissível" a onda de atentados a bomba cometidos em São Paulo contra entidades de direitos humanos e de defesa de homossexuais.
A declaração do ministro foi dada hoje em Brasília, durante comemoração de Sete de Setembro no Palácio da Alvorada. "Garanto que isso não vai ficar barato, porque é uma atitude absolutamente inadmissível de um grupo extremista que não condiz com o Brasil democrático de hoje", afirmou o ministro.
Na quarta-feira, uma bomba foi entregue pelo correio na sede da Associação Parada do Orgulho Gay. Um dia antes, a vítima foi um diretor da Anistia Internacional em São Paulo.
Gregori disse que a atuação de grupos extremistas em São Paulo vem sendo investigada desde que um grupo de skinheads matou a pancadas o adestrador de cães Edson Neris da Silva, em 6 de fevereiro deste ano, na praça da República (centro de SP).
O ministro disse que, quando a apuração do crime estiver concluída, o ministério será "inclemente". "O mundo sofreu com uma fase de intolerância, mas isso já é uma página virada. Não vamos permitir qualquer chance de essa intolerância reaparecer no Brasil."
Recomendação
O ministro-chefe de Segurança Institucional, general Alberto Cardoso, recomendou às pessoas que se previnam contra ataques, como os atentados a bomba contra funcionário da Anistia Internacional e contra a Associação da Parada do Orgulho GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros), ocorridos nesta semana.
"As pessoas que são alvo potenciais têm de se prevenir, como essas se preveniram", afirmou o general Cardoso. O ministro referiu-se à atitude de integrantes da entidade GLBT, que suspeitaram da encomenda enviada pelos Correios e chamaram a polícia.
General Cardoso disse que a polícia de São Paulo está conduzindo bem o assunto. "Certamente os órgãos policiais estão procurando investigar e chegar à origem dessas bombas."
Clique aqui para ler mais notícias sobre as ameaças nazistas em São Paulo
Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online
Gregori considera inadmissível onda de atentados em SP
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O ministro da Justiça, José Gregori, considerou "inadmissível" a onda de atentados a bomba cometidos em São Paulo contra entidades de direitos humanos e de defesa de homossexuais.
A declaração do ministro foi dada hoje em Brasília, durante comemoração de Sete de Setembro no Palácio da Alvorada. "Garanto que isso não vai ficar barato, porque é uma atitude absolutamente inadmissível de um grupo extremista que não condiz com o Brasil democrático de hoje", afirmou o ministro.
Na quarta-feira, uma bomba foi entregue pelo correio na sede da Associação Parada do Orgulho Gay. Um dia antes, a vítima foi um diretor da Anistia Internacional em São Paulo.
Gregori disse que a atuação de grupos extremistas em São Paulo vem sendo investigada desde que um grupo de skinheads matou a pancadas o adestrador de cães Edson Neris da Silva, em 6 de fevereiro deste ano, na praça da República (centro de SP).
O ministro disse que, quando a apuração do crime estiver concluída, o ministério será "inclemente". "O mundo sofreu com uma fase de intolerância, mas isso já é uma página virada. Não vamos permitir qualquer chance de essa intolerância reaparecer no Brasil."
Recomendação
O ministro-chefe de Segurança Institucional, general Alberto Cardoso, recomendou às pessoas que se previnam contra ataques, como os atentados a bomba contra funcionário da Anistia Internacional e contra a Associação da Parada do Orgulho GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros), ocorridos nesta semana.
"As pessoas que são alvo potenciais têm de se prevenir, como essas se preveniram", afirmou o general Cardoso. O ministro referiu-se à atitude de integrantes da entidade GLBT, que suspeitaram da encomenda enviada pelos Correios e chamaram a polícia.
General Cardoso disse que a polícia de São Paulo está conduzindo bem o assunto. "Certamente os órgãos policiais estão procurando investigar e chegar à origem dessas bombas."
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