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03/06/2004 - 16h00

Mortos durante rebelião devem ser identificados por exame de DNA

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da Folha Online

Onze dos 30 presos mortos durante rebelião na Casa de Custódia de Benfica, na zona norte do Rio, deverão ser identificados por exames de DNA, afirma o governo do Estado. Algumas vítimas foram mutiladas, e outras, carbonizadas, o que dificulta a identificação.

A Secretaria de Administração Penitenciária está convocado as famílias para que entrem em contado com assistentes sociais e possam ter acesso ao exame.

Os outros 19 corpos já foram liberados. Além dos presos, o agente penitenciário Marco Antônio Borgatte morreu. Ele foi assassinado com um tiro de escopeta nas costas, ao tentar fugir dos rebelados.

Rebelião

A rebelião na Casa de Custódia começou por volta das 7h de sábado, após uma tentativa de fuga em massa, e terminou na noite da última segunda-feira. O prejuízo ao Estado foi de cerca de R$ 1,5 milhão, segundo estimativa do coordenador do Grupo Executivo Delegacia Legal, César Campos, responsável pelo projeto de construção da prisão.

Campos disse que o prejuízo envolve as partes hidráulica, elétrica e de equipamentos, danificados pelos rebelados.

A casa de custódia foi inaugurada em 7 de abril, com capacidade para até 1.300 presos. Antes da rebelião, havia cerca de 900 presos. No local funcionava um quartel da Polícia Militar. O governo do Estado do Rio gastou R$ 9 milhões para transformar o prédio na casa de custódia.

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