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07/09/2000
-
18h43
da Folha de S. Paulo
Entidades de direitos humanos de São Paulo, entre elas as que foram ameaçadas por skinheads, vão realizar às 18h de quinta-feira, na Câmara Municipal, um ato de protesto contra a discriminação.
A data da manifestação foi definida em reunião que os representantes desses grupos tiveram ontem, após conversa com Marco Vinicio Petrelluzzi, secretário da Segurança Pública.
"É um ato de desagravo das entidades de direitos humanos contra o preconceito para com judeus, negros, homossexuais e nordestinos", afirmou o vereador Ítalo Cardoso (PT), que é presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de São Paulo.
Além das duas bombas, o grupo que se autodenomina skinhead espalhou cartas com ameaças, citando nominalmente algumas entidades que seriam alvos, como a Anistia Internacional e a Associação da Parada Gay. Até o secretário Petrelluzzi recebeu uma das cartas com ameaças.
"Não acredito que seja um grupo tão grande, mas com certeza seus integrantes já conseguiram o que queriam: aparecer na imprensa", disse Roberto de Jesus, presidente da Associação da Parada Gay e um dos que receberam carta-bomba dos skinheads.
A organização não-governamental Justiça Global Ação e Capacitação em Direitos Humanos vai informar a Comissão de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre as cartas ameaçando representantes de minorias e as duas bombas.
Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online
Entidades de direitos humanos anunciam ato contra discriminação
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Entidades de direitos humanos de São Paulo, entre elas as que foram ameaçadas por skinheads, vão realizar às 18h de quinta-feira, na Câmara Municipal, um ato de protesto contra a discriminação.
A data da manifestação foi definida em reunião que os representantes desses grupos tiveram ontem, após conversa com Marco Vinicio Petrelluzzi, secretário da Segurança Pública.
"É um ato de desagravo das entidades de direitos humanos contra o preconceito para com judeus, negros, homossexuais e nordestinos", afirmou o vereador Ítalo Cardoso (PT), que é presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de São Paulo.
Além das duas bombas, o grupo que se autodenomina skinhead espalhou cartas com ameaças, citando nominalmente algumas entidades que seriam alvos, como a Anistia Internacional e a Associação da Parada Gay. Até o secretário Petrelluzzi recebeu uma das cartas com ameaças.
"Não acredito que seja um grupo tão grande, mas com certeza seus integrantes já conseguiram o que queriam: aparecer na imprensa", disse Roberto de Jesus, presidente da Associação da Parada Gay e um dos que receberam carta-bomba dos skinheads.
A organização não-governamental Justiça Global Ação e Capacitação em Direitos Humanos vai informar a Comissão de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre as cartas ameaçando representantes de minorias e as duas bombas.
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