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04/06/2004
-
14h39
da Folha Online
Um grupo de presos será transferido da Casa de Custódia de Benfica (zona norte do Rio), onde uma rebelião terminou na última segunda-feira com 31 mortos --30 presos e um agente penitenciário.
Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, as transferências deverão ocorrer ainda nesta sexta-feira. O número de presos que deixarão a unidade não foi confirmado, mas superaria 50. São líderes da rebelião e presos ameaçados.
Integrantes da comissão criada pela Câmara para acompanhar as investigações sobre a rebelião visitaram a Casa de Custódia nesta sexta-feira.
"Havia restos humanos e fios elétricos usados para assassinar os presos ainda no chão, quatro dias depois de terminado o motim", afirmou o coordenador da comissão, deputado Mário Heringer (PDT-MG), segundo informações da Agência Brasil.
Números
A Secretaria de Administração Penitenciária afirmou na quinta-feira, após realizar uma nova contagem dos presos na Casa de Custódia de Benfica, que 13 presos fugiram da unidade no último sábado, sendo que quatro foram recapturados. A fuga resultou na rebelião que terminou com as 31 mortes.
Informações iniciais apontavam que ao menos 14 presos haviam conseguido escapar. Segundo o governo do Estado, a contagem apontou 812 detentos na unidade. Antes da rebelião, eram 868 presos --entre eles os 30 mortos. A secretaria diz que 13 ficaram feridos e estão hospitalizados.
O prejuízo ao Estado foi de cerca de R$ 1,5 milhão, segundo estimativa do coordenador do Grupo Executivo Delegacia Legal, César Campos, responsável pelo projeto de construção da prisão. Ele afirma que o prejuízo envolve as partes hidráulica, elétrica e de equipamentos, danificados pelos rebelados.
Mortos
De acordo com o governo do Estado, 11 dos 30 presos mortos durante rebelião deverão ser identificados por exames de DNA. Algumas vítimas foram mutiladas, e outras, carbonizadas, o que dificulta a identificação.
A Secretaria de Administração Penitenciária está convocado as famílias para que entrem em contado com assistentes sociais e possam ter acesso ao exame.
A casa de custódia foi inaugurada em 7 de abril, com capacidade para até 1.300 presos. Antes da rebelião, havia cerca de 900 presos.
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Um grupo de presos será transferido da Casa de Custódia de Benfica (zona norte do Rio), onde uma rebelião terminou na última segunda-feira com 31 mortos --30 presos e um agente penitenciário.
Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, as transferências deverão ocorrer ainda nesta sexta-feira. O número de presos que deixarão a unidade não foi confirmado, mas superaria 50. São líderes da rebelião e presos ameaçados.
Integrantes da comissão criada pela Câmara para acompanhar as investigações sobre a rebelião visitaram a Casa de Custódia nesta sexta-feira.
"Havia restos humanos e fios elétricos usados para assassinar os presos ainda no chão, quatro dias depois de terminado o motim", afirmou o coordenador da comissão, deputado Mário Heringer (PDT-MG), segundo informações da Agência Brasil.
Números
A Secretaria de Administração Penitenciária afirmou na quinta-feira, após realizar uma nova contagem dos presos na Casa de Custódia de Benfica, que 13 presos fugiram da unidade no último sábado, sendo que quatro foram recapturados. A fuga resultou na rebelião que terminou com as 31 mortes.
Informações iniciais apontavam que ao menos 14 presos haviam conseguido escapar. Segundo o governo do Estado, a contagem apontou 812 detentos na unidade. Antes da rebelião, eram 868 presos --entre eles os 30 mortos. A secretaria diz que 13 ficaram feridos e estão hospitalizados.
O prejuízo ao Estado foi de cerca de R$ 1,5 milhão, segundo estimativa do coordenador do Grupo Executivo Delegacia Legal, César Campos, responsável pelo projeto de construção da prisão. Ele afirma que o prejuízo envolve as partes hidráulica, elétrica e de equipamentos, danificados pelos rebelados.
Mortos
De acordo com o governo do Estado, 11 dos 30 presos mortos durante rebelião deverão ser identificados por exames de DNA. Algumas vítimas foram mutiladas, e outras, carbonizadas, o que dificulta a identificação.
A Secretaria de Administração Penitenciária está convocado as famílias para que entrem em contado com assistentes sociais e possam ter acesso ao exame.
A casa de custódia foi inaugurada em 7 de abril, com capacidade para até 1.300 presos. Antes da rebelião, havia cerca de 900 presos.
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