Publicidade
Publicidade
04/06/2004
-
23h25
da Folha Online
da Agência Folha
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), pediu nesta sexta-feira ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a ajuda das Forças Armadas para patrulhar as ruas do Estado, sobretudo de Belo Horizonte, devido à greve de policiais civis e militares, dos bombeiros e de agentes penitenciários.
De acordo com a assessoria do governo mineiro, Aécio Neves conversou, por telefone, com o presidente que se colocou à disposição para ajudar o Estado e disponibilizou os homens necessários. O governador conversou ainda com o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e da Defesa, José Viegas Filho.
Por volta das 22h30, o presidente divulgou nota informando que "instruiu o Ministério da Defesa a ativar, de imediato, os órgãos operacionais das Forças Armadas para a garantia da lei e da ordem em Minas Gerais".
"As Forças Armadas deverão ser empregadas pelo prazo necessário para a superação da atual situação daquela unidade da Federação", diz a nota divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República.
A assessoria do governo de Minas informou que os homens do Exército devem trabalhar juntamente com os policiais militares que não aderiram à greve. Porém, por uma questão estratégica, não foram divulgados os locais de atuação, nem o efetivo a ser empregado.
Greve
As polícias Militar e Civil, o Corpo de Bombeiros e agentes penitenciários de Minas Gerais entraram em greve nesta sexta-feira por tempo indeterminado. As negociações por aumento salarial entre as entidades de classe, que queriam um reajuste de 54%, e o governo estadual, que ofereceu 6%, terminaram em impasse.
Em nota, o governo justificou a impossibilidade de oferecer o aumento almejado pelas classes, dizendo que, atualmente, "98,5% da arrecadação do Estado estão comprometidos com o pagamento da folha de pessoal, pagamento da dívida junto ao governo federal, os repasses constitucionais e obrigatórios, restando, portanto, apenas 1,5% para o atendimento do conjunto das demandas do Estado (manutenção e investimentos no sistema de segurança, manutenção de presídios, investimentos sociais, entre outros)".
O governo ainda informou que Minas Gerais gasta R$ 2,3 bilhões com os salários do pessoal da segurança pública. Segundo o governo, neste ano, haverá aumento de R$ 152 milhões nos gastos com promoções e contratação de mais 2.930 policiais militares, 1.100 policiais civis e 3.000 agentes penitenciários.
Os representantes das classes paralisadas tiveram duas reuniões nesta sexta-feira com autoridades do governo estadual. Representantes de policiais civis e militares, bombeiros e agentes penitenciários não aceitaram o reajuste salarial de 6% anunciado na quinta-feira pelo governo do Estado e decidiram entrar em greve.
Leia mais
Polícias, bombeiros e agentes penitenciários entram em greve em MG
Governador de Minas pede a Lula ajuda das Forças Armadas
Publicidade
da Agência Folha
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), pediu nesta sexta-feira ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a ajuda das Forças Armadas para patrulhar as ruas do Estado, sobretudo de Belo Horizonte, devido à greve de policiais civis e militares, dos bombeiros e de agentes penitenciários.
De acordo com a assessoria do governo mineiro, Aécio Neves conversou, por telefone, com o presidente que se colocou à disposição para ajudar o Estado e disponibilizou os homens necessários. O governador conversou ainda com o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e da Defesa, José Viegas Filho.
Por volta das 22h30, o presidente divulgou nota informando que "instruiu o Ministério da Defesa a ativar, de imediato, os órgãos operacionais das Forças Armadas para a garantia da lei e da ordem em Minas Gerais".
"As Forças Armadas deverão ser empregadas pelo prazo necessário para a superação da atual situação daquela unidade da Federação", diz a nota divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República.
A assessoria do governo de Minas informou que os homens do Exército devem trabalhar juntamente com os policiais militares que não aderiram à greve. Porém, por uma questão estratégica, não foram divulgados os locais de atuação, nem o efetivo a ser empregado.
Greve
As polícias Militar e Civil, o Corpo de Bombeiros e agentes penitenciários de Minas Gerais entraram em greve nesta sexta-feira por tempo indeterminado. As negociações por aumento salarial entre as entidades de classe, que queriam um reajuste de 54%, e o governo estadual, que ofereceu 6%, terminaram em impasse.
Em nota, o governo justificou a impossibilidade de oferecer o aumento almejado pelas classes, dizendo que, atualmente, "98,5% da arrecadação do Estado estão comprometidos com o pagamento da folha de pessoal, pagamento da dívida junto ao governo federal, os repasses constitucionais e obrigatórios, restando, portanto, apenas 1,5% para o atendimento do conjunto das demandas do Estado (manutenção e investimentos no sistema de segurança, manutenção de presídios, investimentos sociais, entre outros)".
O governo ainda informou que Minas Gerais gasta R$ 2,3 bilhões com os salários do pessoal da segurança pública. Segundo o governo, neste ano, haverá aumento de R$ 152 milhões nos gastos com promoções e contratação de mais 2.930 policiais militares, 1.100 policiais civis e 3.000 agentes penitenciários.
Os representantes das classes paralisadas tiveram duas reuniões nesta sexta-feira com autoridades do governo estadual. Representantes de policiais civis e militares, bombeiros e agentes penitenciários não aceitaram o reajuste salarial de 6% anunciado na quinta-feira pelo governo do Estado e decidiram entrar em greve.
Leia mais
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice