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05/06/2004
-
11h00
da Folha Online
O Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar) conseguiu conter o motim iniciado nesta manhã no Complexo Penitenciário Frei Caneca, no Estácio (centro do Rio).
A rebelião ocorreu no mesmo dia em que começou a greve geral por tempo indeterminado dos agentes penitenciários.
Segundo o diretor do Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário do Estado do Rio, Alcy Coutinho, os homens do Bope deixaram por volta das 11h de hoje o Frei Caneca.
"Isso significa que o tumulto já foi contido. No entanto, a PM é que fará a segurança do complexo penitenciário, já que os agentes penitenciários permanecem em greve", disse ele.
O sindicalista informou que a segurança do complexo Frei Caneca, que abriga cerca de 1.100 presos, era feita por 12 agentes penitenciários. "É muito pouca gente para tanto preso. O nosso risco de vida é grande. Precisamos de condições melhores de trabalho."
Coutinho disse ainda que um agente penitenciário foi ferido durante a rebelião. Ele teria sido atingido por uma pedra.
Dois detentos foram feridos por estilhaços de bombas de efeito moral e um policial militar foi ferido por pedras atiradas pelos rebelados.
Neste momento, está sendo feita uma revista na unidade. Os presos estão no pátio.
Greve
Os agentes reivindicam reposição salarial de 72%, melhoria nas condições de trabalho, convocação dos aprovados no último concurso para preenchimento de vagas na carreira.
Ontem, cinco presos escaparam do Complexo Penitenciário Frei Caneca.
Segundo informações da Secretaria da Administração Penitenciária, os presos conseguiram chegar ao teto de um dos presídios do complexo, de onde jogaram uma corda para fora da penitenciária.
Ao perceber a fuga, policiais atiraram, mas os fugitivos receberam a cobertura de supostos traficantes do morro do Zinco, vizinho ao complexo.
No início da noite de ontem, uma nova troca de tiros deixou uma mulher, que passava pelo local, ferida na boca.
De acordo com o Hospital Souza Aguiar, Eliana Medeiros, de 50 anos, não corre risco de morte, mas deverá ficar sob observação.
PM consegue conter rebelião no presídio Frei Caneca no Rio
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O Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar) conseguiu conter o motim iniciado nesta manhã no Complexo Penitenciário Frei Caneca, no Estácio (centro do Rio).
A rebelião ocorreu no mesmo dia em que começou a greve geral por tempo indeterminado dos agentes penitenciários.
Segundo o diretor do Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário do Estado do Rio, Alcy Coutinho, os homens do Bope deixaram por volta das 11h de hoje o Frei Caneca.
"Isso significa que o tumulto já foi contido. No entanto, a PM é que fará a segurança do complexo penitenciário, já que os agentes penitenciários permanecem em greve", disse ele.
O sindicalista informou que a segurança do complexo Frei Caneca, que abriga cerca de 1.100 presos, era feita por 12 agentes penitenciários. "É muito pouca gente para tanto preso. O nosso risco de vida é grande. Precisamos de condições melhores de trabalho."
Coutinho disse ainda que um agente penitenciário foi ferido durante a rebelião. Ele teria sido atingido por uma pedra.
Dois detentos foram feridos por estilhaços de bombas de efeito moral e um policial militar foi ferido por pedras atiradas pelos rebelados.
Neste momento, está sendo feita uma revista na unidade. Os presos estão no pátio.
Greve
Os agentes reivindicam reposição salarial de 72%, melhoria nas condições de trabalho, convocação dos aprovados no último concurso para preenchimento de vagas na carreira.
Ontem, cinco presos escaparam do Complexo Penitenciário Frei Caneca.
Segundo informações da Secretaria da Administração Penitenciária, os presos conseguiram chegar ao teto de um dos presídios do complexo, de onde jogaram uma corda para fora da penitenciária.
Ao perceber a fuga, policiais atiraram, mas os fugitivos receberam a cobertura de supostos traficantes do morro do Zinco, vizinho ao complexo.
No início da noite de ontem, uma nova troca de tiros deixou uma mulher, que passava pelo local, ferida na boca.
De acordo com o Hospital Souza Aguiar, Eliana Medeiros, de 50 anos, não corre risco de morte, mas deverá ficar sob observação.
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