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14/06/2004
-
22h56
SERGIO TORRES
da Folha de S.Paulo, no Rio
Os presos da Casa de Custódia de Benfica (zona norte do Rio) realizaram nesta segunda-feira um protesto contra a proibição de visitas, determinada pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária após a rebelião ocorrida entre os dias 29 e 31 de maio, quando morreram 30 presidiários e um agente penitenciário.
De manhã e à tarde, os cerca de 800 presos bateram nas grades e gritaram. Do lado de fora, cerca de 50 parentes também protestaram, exigindo o reinício das visitas.
A algazarra atrapalhou as aulas nas duas escolas públicas vizinhas à casa de custódia. Professores e alunos reclamaram da barulheira, mas as escolas não fecharam, como aconteceu durante a rebelião.
Visitas
Às 16h30, um preso gritou para as mulheres que estavam na rua Célio Nascimento, em frente à cadeia, que os períodos de visita serão retomados a partir da próxima sexta-feira.
As parentes comemoram a notícia com gritos, choro e festa. Algumas chegaram a dançar samba, enquanto uma colega improvisava uma batucada, batendo com as mãos nas grades de um botequim.
A informação não foi confirmada à Folha pela Secretaria de Administração Penitenciária. As visitas só serão reiniciadas, informou a secretaria, quando acabarem as obras de recuperação do presídio, destruído pelos rebelados. O serviço deverá durar pelo menos um mês.
Roupas
Nesta segunda, o diretor da casa de custódia, José Roberto do Amaral Lourenço, autorizou a entrega na portaria, por parentes credenciados, de roupas e material de higiene.
Cada preso poderá receber, das 9h às 11h, uma calça jeans, duas camisas brancas, um tubo de pasta dental, escova de dentes, dois rolos de papel higiênico, sabonete, um lençol branco, um par de chinelos e uma toalha branca.
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Presos de Benfica, no Rio, protestam contra suspensão de visitas
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da Folha de S.Paulo, no Rio
Os presos da Casa de Custódia de Benfica (zona norte do Rio) realizaram nesta segunda-feira um protesto contra a proibição de visitas, determinada pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária após a rebelião ocorrida entre os dias 29 e 31 de maio, quando morreram 30 presidiários e um agente penitenciário.
De manhã e à tarde, os cerca de 800 presos bateram nas grades e gritaram. Do lado de fora, cerca de 50 parentes também protestaram, exigindo o reinício das visitas.
A algazarra atrapalhou as aulas nas duas escolas públicas vizinhas à casa de custódia. Professores e alunos reclamaram da barulheira, mas as escolas não fecharam, como aconteceu durante a rebelião.
Visitas
Às 16h30, um preso gritou para as mulheres que estavam na rua Célio Nascimento, em frente à cadeia, que os períodos de visita serão retomados a partir da próxima sexta-feira.
As parentes comemoram a notícia com gritos, choro e festa. Algumas chegaram a dançar samba, enquanto uma colega improvisava uma batucada, batendo com as mãos nas grades de um botequim.
A informação não foi confirmada à Folha pela Secretaria de Administração Penitenciária. As visitas só serão reiniciadas, informou a secretaria, quando acabarem as obras de recuperação do presídio, destruído pelos rebelados. O serviço deverá durar pelo menos um mês.
Roupas
Nesta segunda, o diretor da casa de custódia, José Roberto do Amaral Lourenço, autorizou a entrega na portaria, por parentes credenciados, de roupas e material de higiene.
Cada preso poderá receber, das 9h às 11h, uma calça jeans, duas camisas brancas, um tubo de pasta dental, escova de dentes, dois rolos de papel higiênico, sabonete, um lençol branco, um par de chinelos e uma toalha branca.
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